O fast-fashion como fenômeno econômico-cultural: moda e globalização / Fast-fashion as an economic-cultural phenomenon: fashion and globalization
DOI:
https://doi.org/10.34140/bjbv2n3-031Palavras-chave:
fast-fashion, cultura, globalizaçãoResumo
A indústria da moda se reorganizou após o advento da internacionalização da economia nos anos de 1990 adotando um novo modelo de produção industrial, consumo e circulação social da moda denominado fast-fashion. A ampla adoção do novo modelo levanta questões sociais e culturais especificas que o situam no entrecruzamento entre a economia e a cultura. A moda passa a ser reconhecida como um bem simbólico que só pode ser adequadamente explicado enquanto um fenômeno econômico-cultural.
Referências
ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil. Panorama do setor têxtil e de confecções. Brasília: nov. 2014.
ALMEIDA, Adilson José & WAJNMAN, Solange. Moda, comunicação e cultura: um olhar acadêmico. São Paulo: Arte e Ciência, 2002.
ARRIGHI, Giovanni. Globalização e macrossociologia histórica. Revista de Sociologia e Política, n. 20. The Johns Hopkins University: 13-23 JUN. 2003
AVELAR, Suzana. Moda: globalização e novas tecnologias. São Paulo: Estação das Letras e Cores Editora, 2011.
AVERBUG, André. Abertura e integração comercial brasileira na década de 90. Revista do BNDES, Rio de Janeiro: BNDES, n. 11. 1999.
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Elfos, 1995.
. O sistema dos objetos. São Paulo: Perspectiva, 2000.
BRAGA, João. História da moda. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, 2004.
CALDAS, Dario. Observatório de sinais: teoria e prática da pesquisa de tendências. Rio de Janeiro: Ed. SENAC Rio, 2004.
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas. São Paulo: Edusp, 2003.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Vol. 1. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CIETTA, Enrico. A revolução do fast fashion: estratégias e modelos organizativos para competir nas indústrias híbridas. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2010.
DOUGLAS, Mary. O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo. Tradução de Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2006.
ERNER, Guillaume. Vítimas da moda? Como a criamos, por que a seguimos. Tradução de Eric Roland René Heneault. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005.
FEATHERSTONE, Mike (org.). Cultura global: nacionalismo, globalização e modernidade. Petrópolis: Vozes, 1999.
. O desmanche da cultura. São Paulo: Nobel, 1997.
GORINI, A. P. F. Panorama do setor têxtil no Brasil e no mundo: reestruturação e perspectivas. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 12, p. 17-50, set. 2000.
HANNERZ, Ulf. Cosmopolitas e locais na cultura global. In: FEATHERSTONE, M. (org.). Cultura global. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 251-266.
IANNI, Octavio. As ciências sociais na época da globalização. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 13, n. 37, 1998.
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. 10ª reimpressão. Tradução de Maria Lucia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
MASSUDA, Ely Mitie. Transformações recentes na indústria têxtil brasileira: 1992- 1999. Acta Sci. Maringá, v. 24, n.1, p. 243-251, 2002.
. Inovação na indústria têxtil brasileira: 1983-1999: o caso das fiações na região de Maringá. Tese (Doutorado em História Econômica) 2002. Universidade de São Paulo.
MICHETTI, Miqueli. Moda brasileira e mundialização. São Paulo: Annablume/FAPESP, 2015.
ORTIZ, Renato. Mundialização e cultura. São Paulo: Brasiliense, 2003.
SEGRE-REINACH, Simona. China and Italy: fast fashion versus prêt-à-porter: towards a new culture of fashion. Fashion Theory, 9, 1, pp. 43-56, 2005
SERRENTINI, Alberto. Conhecer, Varejo de Moda, n. 30, p. 23-25, SEBRAE, Maio.
VILLAÇA, Nizia. Alta, média e baixa costura: moda e semiologia cultural. In: CASTILHO; GALVÃO (org.). A moda do corpo o corpo da moda. São Paulo: Esfera, 2002, p. 91-103.