Subtipos de esquizofrenia / Sub-types of schizophrenia
DOI:
https://doi.org/10.34119/bjhrv3n5-066Keywords:
Esquizofrenia, Subtipos de esquizofrenia, Transtorno psiquiátrico.Abstract
INTRODUÇÃO: A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico complexo, caracterizado por distorções do pensamento, da percepção de si e da realidade externa. É uma psicose crônica idiopática de início precoce, associada a uma série de sintomas e sinais como alucinações, apatia, isolamento social e até suicídio, acometendo cerca de 1% da população mundial. OBJETIVO: Revisar a literatura sobre os subtipos de esquizofrenia. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura com buscas nas bases de dados Lilacs e Medline. Foram cruzados com o operador booleano and os descritores ”esquizofrenia” e “tipos de esquizofrenia”. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados em português, entre os anos de 2010 a 2020 e disponíveis na íntegra. Como critério de exclusão considerou-se a não pertinência ao tema. Foram identificadas 20 publicações que contemplavam os critérios e 4 foram utilizadas. RESULTADOS: A esquizofrenia é subdividida em tipos, na qual cada uma possui características peculiares. A Esquizofrenia Paranóide caracteriza-se pela presença de ideias delirantes, frequentemente de perseguição, em geral acompanhadas de alucinações e de perturbações das percepções. Seus portadores são indivíduos tensos, desconfiados, hostis e muito agressivos, podendo cometer atos de violência. A Esquizofrenia Hebefrênica configura-se pela presença proeminente de uma perturbação dos afetos. Além disso, o pensamento é desorganizado, o discurso incoerente e há uma tendência ao isolamento social. A Esquizofrenia Catatônica é caracterizada por distúrbios psicomotores proeminentes que podem alternar entre extremos tais como hipercinesia e estupor, ou entre a obediência automática e o negativismo. A Esquizofrenia Residual é caracterizada pela presença persistente de sintomas “negativos”,como alterações no comportamento, nas emoções e na interação social, embora não forçosamente irreversíveis e não com a mesma frequência dos outros tipos de esquizofrenia. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto, conhecer a esquizofrenia é de suma relevância na área da saúde para entendimento da doença em si bem como seus subtipos, o que permite o acompanhamento adequado do paciente e o tratamento que pode ser composto pela terapêutica medicamentosa e psicoterápica com o objetivo de otimizar a qualidade de vida do indivíduo acometido bem como a sociabilidade ao paciente e sua família.
References
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