Mortalidade materna em Sergipe: estudo epidemiológico da mortalidade entre 2010 e 2015 / Maternal mortality in Sergipe: epidemiological study of mortality between 2010 and 2015
Abstract
A mortalidade materna configura-se como um problema de saúde pública de grande relevância no Brasil. Este índice demonstra a condição socioeconômica, os fatores biológicos e a assistência médica oferecida no país. Diante do fato de que a maioria das mortes maternas são evitáveis e que se deve aprimorar a assistência à saúde da gestante, surge a necessidade de traçar o perfil epidemiológico dessas mulheres e as circunstâncias das mortes maternas, que foram analisadas em Sergipe, no período de 2010-2015, através da base de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. Foram avaliados 140 óbitos, e de acordo com a faixa etária, houve prevalência entre 20 e 29 anos com 66 casos (47,14%). A maioria dos óbitos ocorreram na raça parda, com 89 casos (63,57%) e, em mulheres solteiras com 81 casos (57,86%). As mulheres com escolaridade de 8 a 11 anos prevalecem com 54 óbitos (38,57%). A pesquisa apontou também que a maioria das mortes foram no período do puerpério e até 42 dias após o parto com 85 óbitos (60,71%). A causa obstétrica direta foi a de maior ocorrência, com 96 casos (68,57%). Em relação ao local do óbito, houve prevalência de mortes em unidades hospitalares, com 135 casos (96,42%). O estudo evidenciou que é necessário a notificação e registro adequado, assim como o preparo da equipe médica nos serviços de saúde, principalmente no setor de Urgência e Emergência, a fim de que as mulheres sejam assistidas de forma eficiente.
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DOI: https://doi.org/10.34119/bjhrv2n5-007
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