A prevalência das complicações orbitárias por rinossinusite aguda em crianças no hospital Martagão Gesteira no município de Salvador-Bahia entre os anos de 2014 a 2019 / The prevalence of orbital complications due to acute rhinosinusitis in children at the Martagão Gesteira hospital in the city of Salvador-Bahia between 2014 and 2019
DOI:
https://doi.org/10.34119/bjhrv4n6-197Keywords:
Infecções Nos Seios Paranasais, Pediatria, Inflamação.Abstract
Introdução: A Rinossinusite Aguda (RSA) é caracterizada como um processo inflamatório da mucosa que reveste o seio paranasal. É uma das condições mais prevalentes no período da infância e também uma das patologias mais recorrentes do trato superior aéreo. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo, observacional e quantitativo da revisão de prontuários eletrônicos de pacientes pediátricos internados por complicações orbitárias secundárias à rinossinusite aguda, no Hospital Martagão Gesteira localizado no município de Salvador-Bahia, Brasil, durante o período entre 2014 a 2019. Os dados foram dispostos por idade, sexo, tempo de internamento, seio paranasal acometido, exames de imagem, presença de patologias associadas e a evolução do quadro. Resultados: Foram analisados 82 pacientes pediátricos elegíveis para o estudo por complicações orbitárias secundária a Rinossinusite Aguda, com idade entre 6 e 14 anos. Discussão: O diagnóstico da rinossinusite é clínico e se baseia nos sintomas apresentados pelo paciente, não sendo necessário exames de imagem. A maioria dos pacientes apresenta evolução favorável. Conclusão: A maioria dos pacientes internados foi do sexo masculino, obtiveram uma evolução favorável com tempo de internamento entre 4 e 5 dias, 87,80% dos pacientes diagnosticados não foram submetidos a nenhum exame de imagem, corroborando com a literatura.
References
ANSELMO-LIMA, Wilma T.; SAKANO, Eulalia. Rinossinusites: evidências e experiências. Braz. j. otorhinolaryngol., [S. l.], v. 81, n. 1, p. 1-49, 2015.
BERDOUK, S.; PINTO, N. Fatal orbital cellulitis with intracranial complications: A case report. International Journal of Emergency Medicine, v. 11, n. 1, p. 1–8, 2018.
BROEK, Medard F M van den et al. No evidence for distinguishing bacterial from viral acute rhinosinusitis using symptom duration and purulent rhinorrhea: a systematic review of the evidence base. Otolaryngol Head Neck Surg. , [S. l.], v. 150, n. 4, p. 533-537, 2014.
BROOK, Itzhak. Microbiology and antimicrobial treatment of orbital and intracranial complications of sinusitis in children and their management. Int J Pediatr Otorhinolaryngol., [S. l.], v. 73, n. 9, p. 1183-1186, 2009.
CHANG, Yi-Sheng et al. Adult acute rhinosinusitis. The BMJ, [S. l.], v. 346, p. 1-3,
CHANG, Yi-Sheng et al. Orbital complications of paranasal sinusitis in Taiwan, 1988 through 2015: Acute ophthalmological manifestations, diagnosis, and management. PlosOne, [S. l.], v. 12, n. 10, p. 1-14, 2017.
DECASTRO A, MIMS L, HUESTON WJ. Rhinosinusits. Primary Care: Clinics in Office Practice – Journals, v. 41, p. 47–61, 2014
EVIATAR, E et al. Conservative treatment in rhinosinusitis orbital complications in children aged 2 years and younger. Rhinology, [S. l.], v. 46, p. 334-337, 2008.
EVIATAR, Efraim et al. Tratamento conservador em complicações orbitárias de rinossinusite em crianças com 2 anos de idade ou menos. Rinologia, [S. l.], v. 46, n. 4, p. 334-7, 2009.
FERGUSON, Berrylin J et al. Prospective observational study of chronic rhinosinusitis: environmental triggers and antibiotic implications. Clin Infect Dis., [S. l.], v. 54, n. 1, p. 62-8, 2012.
HIRSHOREN, Nir; HIRSCHENBEIN, Aviv; ELIASHAR, Ron. Risk stratification of severe acute rhinosinusitis unresponsive to oral antibiotics. Acta Otolaryngol., [S. l.], v. 130, n. 9, p. 1065-1069, 2010.
HSU, Cheng-Chieh; SHENG, Christine; HO, Ching-Yin. Efficacy of sinus ultrasound in diagnosis of acute and subacute maxillary sinusitis. J Chin Med Assoc., [S. l.], v. 81, n. 10, p. 898-904, 2018.
KAPLAN, Alan. Canadian guidelines for acute bacterial rhinosinusitis. Can Fam Physician., [S. l.], v. 60, n. 3, p. 227-234, 2014.
LI, Bo et al. Associação entre vitamina D sérica e rinossinusite crônica: uma metanálise. Braz. j. otorhinolaryngol., [S. l.], v. 87, n. 2, p. 1-10, 2021.
LIMA, Wilma Terezinha Anselmo et al. Rinossinusites: evidências e experiências. Braz. j. otorhinolaryngol., [S. l.], v. 81, n. 1, p. 1-50, 2015.
MARCONATO, Felipe; MANGUSSI-GOMES, João; BALSALOBRE, Leonardo. Complicações das rinossinusites. Revista HUPE, [S. l.], v. 15, n. 4, p. 1183-1186, 2016.
ROFFMANS, R et al. Acute and Chronic Rhinosinusitis and Allergic Rhinitis in Relation to Comorbidity, Ethnicity and Environment. PlosOne, [S. l.], v. 13, n. 2, p. 1-14, 2018.
ROSENFEL, Richard M et al. Clinical practice guideline (update): adult sinusitis. Otolaryngol Head Neck Surg., [S. l.], v. 152, n. 2, p. 1-39, 2015.