Síndrome de Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica – a importância do cirurgião dentista no diagnóstico / Stevens johnson syndrome and toxic epidermal necrolysis - the importance of the dental surgeon in the diagnosis
DOI:
https://doi.org/10.34119/bjhrv5n3-171Keywords:
stevens johnson syndrome, erythema multiforme, incidence.Abstract
Objetivo: Realizar revisão de literatura com a finalidade de evidenciar individualmente o Eritema multiforme, Síndrome de Stevens Johnson e Necrólise Epidérmica Tóxica. Revisão: A síndrome de Stevens e Johnson foi reconhecida e nomeada em 1922 por Stevens e Johnson, é causada por graves manifestações medicamentosas, que inclui diversos grupos farmacológicos como: antibióticos, anticonvulsivantes, anti-inflamatórios não-esteroides e antirretrovirais. É uma síndrome rara e com etiologia desconhecida, relacionada sensibilidade a medicações ou a infecções por vírus como herpes simples e micoplasma. A incidência da SSJ varia entre 1,5 e 2 casos por milhão de pessoas por ano, havendo relatos da doença em pessoas de todas as idades, porém acometendo mais adultos. A Necrólise Epidérmica Tóxica é a fase mais grave da SSJ, que atinge predominantemente pele e mucosas. Ela é caracterizada pela morte generalizada dos queratinócitos e destacamento da epiderme no nível da junção dermoepidérmica, acomete mais de 30% da superfície corporal total e possui uma baixa incidência e alta mortalidade. O EM secundário ou menor apresenta-se de forma benigna e as manifestações são principalmente em pele e sem comprometimento de mucosa. Podem haver lesões bolhosas que envolvam menos que 10% da superfície do corpo e com maior preferência em membros extensores.
References
BULISANI ;SANCHES et. al .Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica em medicina intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 2006.DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-507X2006000300012.
BAGÁN-SEBASTIÁN JV. Enfermedades ampollares de la cavidad oral (III): Eritema multiforme, dermatosis IGA lineal, dermatitis herpetiforme y epidermólisis ampollar. En: Bagán- Sebastián JV, Ceballos-Salobreña A, Bermejo-Fenoll A, Aguirre-Urizar JM, Peñarrocha-Diago M, editores. Medicina Oral. Barcelona: Masson; 1995. p. 234-40.
DAVID A, WETTER MD, MARK DP, DAVIS MD. Recurrent erythema multiforme: Clinical characteristics, etiologic association, and treatment in a series of 48 patients at Mayo Clinic, 2000 to 2007. J Am Acad Dermatol 2010; 62(1):45-53.
DELGADO, Eritema multiforme a amoxicilina com infecção concomitante pelo vírus Epstein-Barr 2006. Science Direct. DOI:https://doi.org/10.1157/13086752.
FARTHING, P.; BAGAN, J.‐V.; SCULLY, C. Number IV Erythema multiforme. Oral diseases Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. vol.14 no.3 Camaragibe Jul./Set. 2014) https://www.revistacirurgiabmf.com/2015/2/RevistaV15N2-completa-RevPort.pdf
FARTHING, P.; BAGAN, J.‐V.; SCULLY, Mucosal disease series. Number IV. Erythema multiforme 2014, National Library of Medicine. DOI 10.1111/j.1601-0825.2005.01141.x.
KHALID; JOHANI et al. Erythema multiforme and related disorders, 2007.Science Direct DOI: doi:10.1016/j.tripleo.2006.12.008.
Kennett S. Erythema multiforme affecting the oral cavity. Oral Surg Oral med Oral pathol 1968; 25(3):366-73.
MARCON, et al. Unusual case of erythema multiforme. RFO UPF, 2016.
NEVILLE et al. Eritema Multiforme ,Patologia Oral e Maxilofacial Neville 2009.
NEVILLE et al, Eritema Multiforme,Patologia Oral e Maxilofacial Brad Neville 2016. P.1393.
RUIZ L, MORALES LARIOS E, Díaz Ricomá N. Úlceras orales y rash eritematopapuloso em varón de 17 años. Rev Clín Esp 2003; 203(10):491-20). Revista Clínica Espanhola, 2022.
ROUJEAU JC, CHOSIDOW O, SAIAG P, GUILLAUME JC: Toxic epidermal necrolysis (Lyell Sindrome). J Am Acad Dermatol 1990; 23:1039-1058 DOI: pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/2273103/
ROUJEAU,et al. El síndrome de Stevens Johnson y su continuo al síndrome de Lyell, un espectro de evaluación y manejo precoz 2016. Revista de Medicina e Intestigación Universidad Autónoma Del Estado de México.
RUIZ, LARIOS E RICOMÁ et al, Úlceras orales y rash eritematopapuloso en varón de 17 años 2003. DOI: 10.1016/S0014-2565(03)71336-8.
SILVA; TIAGO, et al. Sulfametoxazol-trimetoprina Induzida Por Necrólise Epidérmica Tóxica Associada a Lesão Cerebral 2017.Residência Pediátrica. DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr.
SCHOFIELD JK, TATNALL FM, LEIGH IM. Recurrent erythema multiforme: clinical features and treatment in a large series of patients. Br J Dermatol 1993; 128(5):542-5.). DOI: 10.1111/j.1365-2133.1993.tb00232.x.
SILVA-JULIANA; VANESSA TIAGO,et al.NECRÓLISE EPIDÉRMICA TÓXICA INDUZIDA POR SULFAMETOXAZOL-TRIMETOPRINA ASSOCIADO À LESÃO CEREBRAL, Emmanuel frança dermatologia,2022.
SCHNEIDER JA, COHEN PR. Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica: uma revisão concisa com um resumo abrangente de intervenções terapêuticas enfatizando medidas de suporte. Adv Ther. 2017 Jun;34(6):1235-44.
COHEN, Toxic Epidermal Necrolysis (TEN) Treatment & Management 2021.MedScape.
WONG, MALVESTITI , HAFNER, et al. Stevens-Johnson syndrome and toxic epidermal necrolysis: a review 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9282.62.05.468