Tratamento com simbióticos em mulheres com constipação intestinal: estudo de caso comparativo / Symbotic treatment in women with intestinal constipation: a comparative case study

Authors

  • Anna Luiza Baptista Leal
  • Gustavo Costa Marelli
  • Jeinnifer Zanardo Coaioto
  • Marina Larissa Maia
  • Miguel Henrique Moraes de Oliveira
  • Ruan Scardua Garcia
  • Tamara Barroso Abrahan
  • Tâmea Aparecida Linhares Pôssa Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.34119/bjhrv3n1-033

Keywords:

síndrome do intestino irritável, disbiose, constipação intestinal, simbióticos, microbiota, probióticos.

Abstract

A Constipação Intestinal Funcional, queixa comum nos consultórios médicos, é de caráter multifatorial e estudos recentes sugerem que a perturbação da microbiota (disbiose) do aparelho gastrintestinal poderia se relacionar com o seu surgimento. Pesquisas sugerem diminuição das bactérias do gênero Lactobacillus e Bifidobacterium, bem como aumento de bactérias patogênicas em tal distúrbio. Nosso estudo trata-se de um ensaio clínico randomizado duplo-cego, em que foram selecionadas alunas da Universidade Vila Velha (UVV), de idade entre 20 a 30 anos, com queixas de constipação intestinal. As voluntárias foram divididas em dois grupos aleatoriamente, recebendo cápsulas idênticas, sendo que um grupo recebeu simbióticos e o outro placebo por 3 meses. Ao longo do estudo, pode-se perceber uma tendência a melhora dos sintomas abordados pelo ROMA IV no grupo intervenção, o que poderia ser explicado pela imunomodulação dos simbióticos influenciado pelo tempo de tratamento.

References

Badaró, A.C.L., Guttierres, A.P.M, Rezende, A.C.V, Stringheta, P.C. (2008).Alimentos simbióticos: aplicações como promotores da saúde humana – parte 1, Nutrir Gerais, 2 (3), 1-28.

Cao, H., Liu X., Zhou G., Liu Y., Yu M., Xu M., …DongW..(2017). Dysbiosis contributes to chronic constipation development via regulation of serotonin transporter in the intestine. ScientificReports, 7 (10322), 1-12.doi:https://10.1038/s41598-017-10835-8.

Collete, V.L., Araújo C. L., Madruga, S. W.. (2007). Prevalência e fatores associados à constipação intestinal: um estudo de base populacional em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2007. Caderno de Saúde Pública, 26 (7), 1391-1402.http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2010000700018

Ford, C.A., Brian, L.E., Talley, N.J..(2017) Irritable Bowel Syndrome. N. England Journal of Medicine,376, 2566-2578.doi:https://10.1056/NEJMra1607547.

Garcia, L.B., Bertolini, S. M. M. G., Souza, M. V., Santos, M. S. F., Pereira, C.O.M.. (2016). Constipação Intestinal: Aspectos Epidemiológicos e Clínicos. Revista Saúde e Pesquisa, 9 (1), 153-162.doi: http://dx.doi.org/10.177651/1983-1870.2016v9n1p153-162.

Geier, M.S., Ross, N. B., Gordon, S. H..(2007). Inflammatory bowel disease: Current insights into pathogenesis and new therapeutic options; probiotics, prebiotics and symbiotics. International Journal of Food Microbiology, 115 (1), 1-11.

Bruning G.E. & ROSA FILHO, L.A.. (2012). Constipação. In: GUSSO E LOPES, org. Tratado de Medicina de Família e Comunidade. Porto Alegre: Artmed, 1372-1380.

Leite, L.,Gullón, B., Rocha, J., Kuckelhaus, S..(2014). Papel da microbiota na manutenção da fisiologia gastrointestinal: uma revisão da literatura. Boletim Informativo Geum, 5 (2), 54-61.

SAAD, S.M.I..(2006). Probióticos e prebióticos: o estado da arte. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 42 (1), 1-16.doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1516-93322006000100002.

SILVA, B.Y.C., Martins, T.F.. (2015). Alimentos prebióticos e probióticos na manutenção da saúde humana: Qual a abrangência?.Revista de Atenção à Saúde, 13(44), 71-79. doi:https://doi.org/10.13037/ras.vol13n44.2584.

SOOD, R., FORD, A.C. (2016). Rome IV Criteria for FGIDs – an Improvement of More of the Same. Nature Reviews Gastroenterology&Hepatology, 13, 501-502.doi: https://doi.org/10.1038/nrgastro.2016.110.

WORLD GASTRO ORGANISATION – WGO (2010). Constipação: uma perspectiva mundial. World GastroenterologyOrganisationPracticeGuidelines.

Yang, Y.X., He M., Hu G., Wei J., Pages P., Yang X. H., Bourdu-Naturel S..(2008). Effect of a fermented Milk containing Bifidobacterium lactis DN-173010 on Chinese constipated women. World Journal of Gastroenterology, 14 (40), 6237–6243.doi: 10.3748/wjg.14.6237.

Zhao, Y., Yu, Y, 2016. Intestinal microbiota and chronic constipation. Springer Plus, 5 (1130), 1-8.doi: 10.1186/s40064-016-2821-1.

West, C.,Prescott, S., 2019. Prebiotics and probiotics for prevention of allergic disease. Uptodate. Recuperado de https://www.uptodate.com/contents/prebiotics-and-probiotics-for-prevention-of-allergic-disease.

Published

2020-01-24

How to Cite

LEAL, A. L. B.; MARELLI, G. C.; COAIOTO, J. Z.; MAIA, M. L.; DE OLIVEIRA, M. H. M.; GARCIA, R. S.; ABRAHAN, T. B.; OLIVEIRA, T. A. L. P. Tratamento com simbióticos em mulheres com constipação intestinal: estudo de caso comparativo / Symbotic treatment in women with intestinal constipation: a comparative case study. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 431–443, 2020. DOI: 10.34119/bjhrv3n1-033. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/6334. Acesso em: 29 mar. 2024.

Issue

Section

Original Papers