A rede social como instrumento de empoderamento feminino / The social network as an instrument for female empowerment
DOI:
https://doi.org/10.34117/bjdv6n5-642Keywords:
Empoderamento feminino, Gênero, Patriarcalismo, Rede social, Relações de poder.Abstract
A presente pesquisa pretende tecer considerações e suscitar reflexões acerca de como as redes sociais refletem a sociedade patriarcal no mundo virtual. E se podem ser ferramentas de reprodução da complexa estrutura em que se assentam as relações de gênero, podem ser ferramenta de empoderamento e igualdade. Busca-se delimitar o conceito de gênero por questões semânticas, bem como, analisar em apertada síntese, os lugares ocupados pelas mulheres na sociedade ocidental. Por fim, se analisa a expansão do uso da internet e das interações pelo meio virtual. Quanto ao método de procedimento, este será o monográfico e como base operacional o método dedutivo. A pesquisa terá para o seu conteúdo teórico o aporte doutrinário em artigos e livros.
References
BBC Brasil. ONU cita Lei Maria da Penha como pioneira na defesa da mulher. (2011). Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/07/110706_onu_mulher_relatorio_rp.shtm. Acesso em 19 set. 2017
BIANCHINI, Alice. Lei n. 11.340/2006: aspectos assistenciais, protetivos e criminais da violência de gênero. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2016
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Tradução de Maria Helena Kühner. 4.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006
BRASIL. Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Organização de Alexandre de Moraes. 16.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
BRASIL. Lei n. 11.340, de 07 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em 21 set. 2016.
CAMPOS, Carmen Hein de. Criminologia feminista: teoria feminista e crítica às criminologias. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017.
COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Relatório Anual 2000. Relatório no 54/01, Caso 12.01, Maria da Penha Fernandes. Brasil. 4 de abril de 2001. Disponível em http://www.cidh.org/Basicos/Portugues/m.Belem.do.Para.htm. Acesso em 21 set. 2017.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Tradução de Roberto Machado. São Paulo: Graal, 2012.
MENEGHEL, Stela Nazareth; MUELLER, Betânia; COLLAZIOL, Marceli Emer; QUADROS, Maíra Meneghel de. Repercussões da Lei Maria da Penha no enfrentamento da violência de gênero. Revista Ciência e Saúde Coletiva. vol. 18, n. 3, mar/2013. Rio de Janeiro. Disponível em http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013000800015&lang=pt. Acesso em 18 set. 2017
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as Mulheres. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4377.htm. Acesso em 21 set. 2017.
PENNA, Paula Dias Moreira; BELO, Fábio Roberto Rodrigues. Crítica à alteração da Lei Maria da Penha: tutela e responsabilidade. Revista Psicologia: teoria e pesquisa. vol. 32, n. 3, ago/2017. Brasília. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722016000300250&lang=pt. Acesso em 19 set. 2017.
PERROT, Michele. As Mulheres ou os silêncios da história. Tradução de V. Ribeiro. Bauru: EDUSC, 2005.
RUIZ, Castor. M. M. B. Os labirintos do poder: o poder (do) simbólico e os modos de subjetivação. Porto Alegre: Escritos, 2004.