Gilda e Estrada Perdida: as marcas do hedonismo no cinema noir e neonoir / Gilda and Lost Highway: the hedonism marks at noir and neonoir film

Authors

  • Alexandre Rossato Augusti

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv5n3-1205

Keywords:

Cinema noir. Cinema neonoir. Hedonismo. Femme fatale.

Abstract

Elege-se o hedonismo para contextualizar o cinema noir em seu período clássico e contemporâneo, a fim de avaliá-lo como elemento essencial ao noir e considerar se as produções neonoir efetivamente poderiam compor uma continuidade do gênero clássico. Através de uma analogia entre os filmes Gilda (Charles Vidor, 1946) e Estrada perdida (Lost highway – David Lynch, 1997), considera-se a femme fatale a partir de uma lógica hedonista, sob a qual funcionam as narrativas do cinema noir e neonoir. Utilizam-se estratégias metodológicas da análise fílmica, a partir de Aumont e Marie (2004), e Vanoye e Goliot-Lété (1994), que permitem constatar que a femme fatale orienta as ações do protagonista, valorizando-se o hedonismo desde o período clássico do noir.

 

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Published

2019-01-23

How to Cite

Augusti, A. R. (2019). Gilda e Estrada Perdida: as marcas do hedonismo no cinema noir e neonoir / Gilda and Lost Highway: the hedonism marks at noir and neonoir film. Brazilian Journal of Development, 5(3), 1986–1998. https://doi.org/10.34117/bjdv5n3-1205

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Original Papers