Trabalho e estresse em agentes socioeducativos em um centro de internação socioeducativa / Work and stress in juvenile probation officers from a socio-educational internment center

Authors

  • Luiza Mariana Brito Soares Brazilian Journals Publicações de Periódicos, São José dos Pinhais, Paraná

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv6n7-677

Keywords:

sistema socioeducativo, trabalho, estresse organizacional, ISSL.

Abstract

O estresse ocupacional está diretamente relacionado com a produtividade profissional. Dessa forma esse artigo objetivou fazer um levantamento sobre a incidência de estresse entre agentes socioeducativos em um centro de internação socioeducativa no Distrito Federa. Os agentes socioeducativos são os profissionais responsáveis pelas ações de atendimento à jovens internos em sistemas de segurança por cometimento de atos infracionais. Participaram da pesquisa 291 agentes de três centros de internação. Os resultados reforçam a necessidade de se pensar em estratégias de enfrentamento das demandas de estresse entre os servidores, uma vez que mais de 97% da amostra apresentaram sintomas de estresse. Além disso, apenas 4,8% disseram não ter vivenciado ameaças de morte. Reforçando assim a relevância de se desenvolver políticas de intervenção e ainda, mais estudos que melhor explorem os profissionais pesquisados.

 

References

Amato, T. C., Pavin, T., Martins, L. F., Ronzani, T. M., & Batista, A. (2010). Trabalho, gênero e saúde mental: uma pesquisa quantitativa e qualitativa entre bombeiros. Caderno de psicologia social do trabalho, São Paulo, 13(1).

Anjos, F. B. (2013). Organização do trabalho. In F. O. Vieira, A. M. Mendes, & A. Merlo (Orgs.). Dicionário crítico de gestão e psicodinâmica do trabalho (pp. 266-273). Curitiba: Juruá.

Bridges, W. (1995). Um mundo sem empregos. São Paulo: Makron Books.

Camargo, V. C. V., Calais, S. L., & Sartori, M. M. P. (2015). Estresse, depressão e percepção de suporte familiar em estudantes de educação profissionalizante. Estudos de Psicologia, 32(4), 595-604. doi: 10.1590/0103-166X2015000400003

Carvalho, S. C. A., Carvalho, A. L. A., Lucena, S. C., Coelho, J. P. S., & Araujo, T. P. B. (2008). Associação entre bruxismo e stress em policiais militares. Revista Odonto Ciência, Rio Grande do Sul, 23(2), 125-129.

Costa, M., Júnior, H., Maia, E., & Oliveira, J. (2007). Estresse: Diagnóstico dos policiais militares em uma cidade brasileira. Revista Panamericana de Salud Publica, 21, 217-222.

Dantas, M. P., Brito, D. V. C., Rodrigues, P. B., & Maciente, T. S. (2010) Avaliação de Estresse em Policiais Militares. Psicologia Teoria e Prática, 12(3), 66-77.

Dejours, C. (1992). A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho (5a ed.). São Paulo: Cortez.

Delesposte, J. E., Rangel, L. A. D., Narcizo, R. B., Alencar Jr. A. A. M., Bersot, I. F. & Valença, M. F. P. (2020). Proposição de melhorias organizacionais sob a perspectiva da psicologia do trabalho em um estabelecimento alimentício. Brazilian Jornal of Development., 6 (6) 35875-35888. DOI:10.34117/bjdv

Ebstein, A. M., Eller, L. S., Tan, K. S., Cherniss, C., Ruggiero, J. S., & Cimiotti, J. (2019, February). The relationships between coping, occupational stress and emotional intelligence in newly hired oncology nurses. Psychooncology, 28(2), 278-283. doi: 10.1002/pon.4937

Estrela, Y. da C. A., Rezende, A. C. C., Guedes, A. F., Pereira, C. de O., & Sousa, M. N. A. de (2018). Estresse e correlatos com características de saúde e sociodemográficas de estudantes de medicina. CES Medicina, 32(3), 215-225. doi: 10.21615/cesmedicina.32.3.3

Goh, J., Pfeffer, J., & Zenios, S. A. (2016). The relationship between workplace stressors and mortality and health costs in the United States. Management Science, 62(2), 608-628. doi: 10.1287/mnsc.2014.2115

Gomes, A. R., & Afonso, J. M. P. (2016). Occupational stress and coping among Portuguese military police officers. Avances en Psicología Latinoamericana, 34(1), 47-65. doi: 10.12804/apl34.1.2016.04

Hungulo, C. (2019). Desenvolvimento do estresse ocupacional e sua incidência nos professores universitários do Huambo. Sapientiae, 4(2), 196-209.

Jewel, D. S., & Mylander, M. (1988). The Psychology of stress: run silent, run deep. In G. P. Chrousos, D. L. Loriaux, & P. W. Gold (Eds.). Mechanisms of Psychology and Emotional Stress (pp. 489-505). New York: Plenum.

Karasek, R. A, & Theörell, T. (1990). Healthy work-stress, productivity, and the reconstruction of working life. Nova York: Ed. Basic Books.

LaMontagne, A. D., Sanderson, K., & Cocker, F. (2010). Estimating the economic benefits of eliminating job strain as a risk factor for depression. VicHealth: Australia.

Larg, A., & Moss, J. R. (2011). Cost-of-illness studies. Pharmacoeconomics, 29(8), 653-671. doi: 10.2165/11588380-000000000-00000

Lazarus, R. S., & Lazarus, B. N. (1994). Passion and reason. New York: Oxford University.

Lipp, M. E. N. (1996). Stress: conceitos básicos. In M. E. N. Lipp (Org.). Pesquisas sobre stress no Brasil: saúde, ocupações e grupos de risco (pp. 17-31). Campinas: Papirus.

Lipp, M. E. N. (2000). Inventário de sintomas de stress para adultos de LIPP (ISSL). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Lipp, M. E. N. (2010). Mecanismos neuropsicofisiológicos do stress: teoria e aplicações clinicas (3a ed.). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Lipp, M. E. N. (2015). O stress está dentro de você. São Paulo: Contexto.

Lipp, M. E. N., Costa, K. R. da S. N., & Nunes, V. de O. (2017). Estresse, qualidade de vida e estressores ocupacionais de policiais: sintomas mais frequentes. Psicologia, Organizações e Trabalho, 17(1), 46-53. doi: 10.17652/rpot/2017.1.12490

Lipp, M. E. N., & Guevara, A. J. H. (1994). Validação empírica do Inventário de Sintomas de Stress. Estudos de Psicologia, 11(3), 43-49.

Malik, A., Björkqvist, K., & Österman, K. (2017). Factors associated with occupational stress among university teachers in Pakistan and Finland. Journal of Educational, Health and Community Psychology, 6(2), 1-14.

Molinier, P. (2008). Les enjeux psychiques du travail: introdution à la psychodinamique du travail. Paris: Payot & Rivages.

Moreno-Jimenez, B. (2000). Olvido y recuperación de los factores psicosociales en la salud laboral. [Editorial]. Archivos de Prevención de Riesgos Laborales, 3(1), 3-4.

Muniz, M., Primi, R., & Miguel, F. K. (2007). Investigação da inteligência emocional como fator de controle de stress em guardas municipais. Psicologia Teoria e Pesquisa, Universidade São Francisco, 9(1), 27-41.

Oliveira, P. L. M., & Bardagi, M. P. (2009). Estresse e Comprometimento com a Carreira em Policiais Militares. Boletim de psicologia, São Paulo, 59, 131.

Paiva, K. C. M., Gomes, M. A. N., & Helal, D. H. (2015). Estresse ocupacional e síndrome de burnout: proposições de um modelo integrativo e perspectivas de pesquisa junto a docentes do ensino superior. Gestão e Planejamento, 16(3), 285-309.

Prado, C. E. P. (2016). Estresse ocupacional: causas e consequências. Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, 14(3), 285.

Quick, J., & Henderson, D. (2016). Occupational stress: preventing suffering, enhancing wellbeing. International Journal of Environmental Research and Public Health, 13(5), 459.

Rodriguez, N. M. M. (2017). Workplace bullying occurrence in alternative organizational milieus: identifying risk groups among distinct occupations from the organizational behavior and management perspective. (Doctorate Thesis). University of Cordoba, Cordoba, Spain.

Rosseti, M. O., Ehlers, D. M., Guntert, I. B., Leme, I. F. A. S., Rabelo, I. S., Tosi, S. M. V. D., Pacanaro, S. V., & Barrionuevo, V. L. (2008). O inventário de sintomas de stress para adultos de Lipp (ISSL) emservidores da Polícia Federal de São Paulo. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, Rio de Janeiro, 8(2), 108-119.

Schaufeli, W. (1999). Evaluación de riesgos psicosociales y prevención del estrés laboral: algunas experiencias holandesas. Revista de Psicología del Trabajo y de las Organizaciones, 15, 147-171.

Scisleski, A. C. C. (2010). Governando vidas matáveis: as relações entre a saúde e a justiça dirigidas a adolescentes em conflito com a lei [Tese de de Doutorado em Psicologia]. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Selye, H. A. (1936). Syndrome produced by diverse nervous agents. Nature, 138, 3.

Selye, H. A. (1956). The stress of life. New York: McGraw-Hill.

Silva, E. P., & Heloani, J. R. (2006). O desgaste da realidade sócio-institucional, identidade e estresse no trabalho de guardas municipais. In T. H. P. F. Carvalho, et al. (Orgs.). Qualidade de vida e fadiga institucional (pp. 271-89). Campinas: IPES.

Soares, S. M., Gelmini, S., Branda?o, S. S. S., & Silva, J. M. C. (2018). Workplace accidents in Brazil: analysis of physical and psychosocial stress and health-related factors. Revista de Administrac?a?o Mackenzie, 19(3), 1-31. doi: 10.1590/1678-6971/eRAMG170131

Spector, P. E. (2012). Psicologia nas Organizac?o?es. Sa?o Paulo: Editora Saraiva.

Spielberger, C. (1979). Understanding stress and anxiety. New York: Harper & Row.

Trontin, C., Lassagne, M., Boini, S., & Rinal, S. (2010). Le cou?t du stress professionnel en France en 2007. Paris: Institut National de Recherche et de Se?curite?.

Published

2020-07-24

How to Cite

Soares, L. M. B. (2020). Trabalho e estresse em agentes socioeducativos em um centro de internação socioeducativa / Work and stress in juvenile probation officers from a socio-educational internment center. Brazilian Journal of Development, 6(7), 51199–51213. https://doi.org/10.34117/bjdv6n7-677

Issue

Section

Original Papers