A importância da estimulação precoce na primeira infância com crianças institucionalizadas / The importance of early stimulation in early childhood with institutionalized children
DOI:
https://doi.org/10.34117/bjdv6n8-068Keywords:
Crianças. Estimulação precoce. Institucionalizadas. Psicologia.Abstract
O artigo trata-se de uma pesquisa bibliográfica visando compreender como se processa a discussão sobre a importância em trabalhar a estimulação precoce do bebê e/ou da criança quando estão em contexto de institucionalização. Nas áreas de Pedagogia/Psicologia, ressalta-se o quanto é essencial para a saúde mental do recém-nascido e da criança de pouca idade, o calor, a intimidade e a relação constante com a mãe ou quem, em caráter permanente, a substitua. Os resultados apontam que inúmeras são as consequências da carência afetiva e privação cultural sobre o desenvolvimento do ser humano. Uma interação de qualidade no ambiente institucional ou com cuidados substitutos dependerá invariavelmente de alguns fatores, tais como: organização da rotina de cuidados e as normas da instituição; número de cuidadoras que se ocupam de cada criança; as características emocionais e as vivências infantis do próprio cuidador, bem como o apoio psicológico aos cuidadores que se ocupam diretamente das crianças. Além disso, são consideradas influências importantes a história de vida de cada criança, a sua idade e, o motivo do afastamento da família biológica. Contudo, propõe-se que estudos futuros possam reconhecer a importância da estimulação precoce no desenvolvimento infantil em contextos institucionais e assim as propostas de estimulação possam ser incorporadas no cotidiano desses ambientes. Ficou evidenciado a importância de toda a atenção precoce e intervenções que as crianças devem usufruir na instituição, e a necessidade que se trabalhe em prol da execução da nova lei e que as crianças sejam realmente retiradas até o prazo máximo nela definido para o acolhimento, seja por meio da reinserção aos seus familiares ou através da adoção.
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