Risco de quedas de idosas fisicamente ativas: um estudo transversal / Fall risk in fisically active elderly: a cross-sectional study

Authors

  • Janina Lied da Costa Brazilian Journals Publicações de Periódicos, São José dos Pinhais, Paraná
  • Sinara Porolnik
  • Guilherme Tavares Arruda
  • Gustavo do Nascimento Petter
  • Hedioneia Maria Foletto Pivetta

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-410

Keywords:

Acidentes por quedas, Assistência a idosos, Envelhecimento, Prevenção de acidentes.

Abstract

O processo de envelhecimento traz diversas alterações orgânicas, psicossociais e comportamentais. Entre elas, as degenerativas, como a perda de massa muscular e força, que afetam o equilíbrio do idoso, podem ser as mais preocupantes em função do risco que suportam à ocorrência de quedas, que configuram um grande problema para a saúde e são causa de internações, quadros de dependência e até morte. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi analisar o risco de quedas de idosas fisicamente ativas. Trata-se de um estudo transversal, observacional e quantitativo em que a população da pesquisa foi composta por 40 idosas brasileiras com média de idade de 66,33 ± 5,5. O International Physical Activity Questionaire (IPAQ) foi utilizado como critério de inclusão.Os instrumentos utilizados foram uma ficha de avaliação, o Índice de Katz, o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para elebigilidade e o Teste Timed Up and Go (TUG) para análise. Os dados foram através da estatística descritiva com distribuição de frequências de valores absolutos e percentuais. Diante do perfil epidemiológico encontrado, o Risco de Queda, avaliado através do TUG seguinte escores: para risco normal n = 17 (42,50%), para baixo risco n = 22 (55,0%) e para alto risco n = 1 (2,50%). Se tratar de idosas fisicamente ativas, ainda que a maioria tenha algum problema de saúde, o risco de ocorrência de quedas é baixo ou nulo, porém, ainda ocorre.Desta forma, concluimos sobre a necessidade de elucidar questões acerca da atividade física realizada, como o tipo, a intensidade e a frequência e, assim encontrar a melhor maneira de evitar as quedas.

 

References

ARAÚJO, A. P. S.; BERTOLINI, S. M. M. G.; JUNIOR, J. M. Alterações morfofisiológicas decorrentes do processo de envelhecimento do sistema músculo esquelético e suas consequências para o organismo humano. Persp. Online: biol&saúde, Campos dos Goytacazes, v.12, n.4, p. 22-34, 2014.

CAVALCANTE, B. R. et al. Efeitos do exercício de resistência com instabilidade na função cognitiva (estudo REI): um ensaio clínico controlado randomizado de prova de conceito em adultos mais velhos com queixas cognitivas. Journal of Alzheimer´s Disease, v. 77, n.1, p: 227-239, 2020.

CECCON, F.; CARPES, F.; Implicações do Exercício Físico regular sobre o controle postural de idosos. Estud. Interdiscipl. Envelhec, Porto Alegre, v.20, n.1, p.139-158, 2015.

COSTA, A. G. S. et al. Ocorrência de quedas e IMC em idosos. Rev. Enfermagem, UERJ - Rio de Janeiro, v.21, n.4, p.508-514, Out/Dez 2013.

DONINI, L. M. et al. Uma revisão sistemática da literatura sobre a relação entre obesidade e mortalidade em idosos. J. Nutr. Health Aging, Janeiro, v. 16, n. 1, p: 89-98, 2012.

DUARTE, Y. A. O., ANDRADE, C. L., LEBRÃO, M. L. O índex de Katz na avaliação da funcionalidade de idosos. Rev. Esc. Enfer. USP, São Paulo, v. 41 n. 2, p:317, 325, 2007.

ELIAS FILHO, J. et al. Prevalência de quedas e fatores associados em uma amostra comunitária de idosos brasileiros: uma revisão sistemática e meta análise. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, v.35, n.8, Epub Aug, 29, 2019.

FERNANDES, V. L. S. et al. Mudanças posturais versus controle de equilíbrio e quedas em idosos que vivem na comunidade: uma revisão sistemática. Fisioter. Mov. Curitiba, v. 31, Epub 07/Jun, 2018.

FOLSTEIN, M. F.; FOLSTEIN, S. E.; MCHUGH, P. R. “Mini-mental state”: a practical method for grading the cognitive state of patients for the clinician. J Psichiat Rev., v.12, p.189-198, 1975.

GIL, A. W. O. et al. Comparação do Controle Postural em 5 tarefas de Equilíbrio e a relação dos riscos de quedas entre idosas e adultas jovens. Fisiot. Pesq., v.24, n.2, p.120-126, 2017.

LEITÃO, S. M., et al. Epidemiologia das quedas entre idosos no Brasil: uma revisão integrativa de literatura. Geriatr. Gerontol. Aging. Rio de Janeiro, v.12, n.3, p: 172-179, 2018.

MARTÍNEZ, J. H. Obesidad em relación com el equilíbrio dinâmico de mujeres adultas mayores. Rev. Ciências da Atividade Física - UCM, Chile, v.19, n.2, p. 1-7, Julho-Dez, 2018.

MATSUDO, S. et al. Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Atividade física & Saúde, v. 6, n. 2, p. 5-18, 2001.

MINISTÉRIO DA SAÚDE, Departamento de Atenção Básica/Ministério da saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, 2006.

MIJANGOS, A. D. S. et al. Fatores de risco para quedas e IMC em idosos institucionalizados. Rev. Cuidados, Bucaramanga, v.10, n.1, Jan./Abr. 2019.

MÜLLER, D. V. K.; TAVARES, G. M. S.; GOTTLIEB, M. G. V. Comparação do índice de massa muscular e força muscular de joelho em idosos através da dinamometria isocinética e teste senta e levanta em 30 segundos. Conscientae Saúde, São Paulo, v.18, n.2, p.241-248, Abr/Jun. 2019.

NASCIMENTO, M. M. Queda em adultos idosos: considerações sobre a regulação do equilíbrio, estratégias posturais e exercício físico. Geriatr. Gerontol. Aging. Rio de Janeiro, v.13, n.2, p: 103-110, 2019.

RODRIGUES, A. E. C. et al. Mulheres idosas obesas apresentam maior prevalência de quedas e pior equilíbrio estático e dinâmico? Um estudo transversal. Brazilian Journal of Development. Curitiba, v.6, n.11, p: 89242-89254, 2020.

RODRIGUES, I, G.; FRAGA, G. P., BARROS, M. B. A. Quedas em idosos: fatores associados em estudo de base populacional. Rev. Bras. Epidemiol. São Paulo, v.17, n.3, July/Sept, 2014.

SILVA, V. S. et al. Evolução e associação do índice de massa corporal entre variáveis sociodemográficas e de condições de vida em idosos do Brasil 2002/03 – 2008/09. Ciênc. Saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n.3, 2018.

SOARES, E. V. Reabilitação vestibular em idosos com desequilíbrios para marcha. Perspectivas online, Florianópolis, v.1, n.3, p.88-100, Mar. 2007.

OMS : WORLD HEALTH ORGANIZATION, WHO Global report on falls prevention in older age, 2007. [visitado em 18/12/2020].

Published

2021-01-20

How to Cite

da Costa, J. L., Porolnik, S., Arruda, G. T., Petter, G. do N., & Pivetta, H. M. F. (2021). Risco de quedas de idosas fisicamente ativas: um estudo transversal / Fall risk in fisically active elderly: a cross-sectional study. Brazilian Journal of Development, 7(1), 6028–6037. https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-410

Issue

Section

Original Papers