Fatores precipitantes e/ou agravantes da violência contra crianças no contexto da COVID-19 / Precipitating and/or aggravating factors of violence against children in the context of COVID-19

Authors

  • Caroline Fernandes Soares e Soares
  • Rebeca da Silva Araújo
  • Fernanda Matheus Estrela
  • Aisiane Cedraz Morais
  • Raquel Vieira Farias
  • Vivian Ranyelle Soares de Almeida
  • Diana Cardeal do Nascimento
  • Jenny Caroline Vieira Moura
  • Juliana Macêdo dos Santos Silva
  • Nayara Rachelly Silva da Cruz

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-638

Keywords:

Infecções por Coronavírus, Violência Doméstica, Maus-Tratos Infantis, Isolamento Social.

Abstract

Objetivo: conhecer os fatores precipitantes e / ou agravantes da violência contra crianças no contexto da Covid-19. Metodologia: revisão integrativa da literatura, mediante busca nas bases PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde utilizando os descritores em inglês: “COVID-19”, “VIOLÊNCIA DOMÉSTICA” e “ABUSO INFANTIL”, sendo pesquisados 47 produções científicas. Utilizou-se os critérios de inclusão e exclusão, restando 31 estudos. Após a leitura dos títulos e resumos, foram excluídas 24 publicações por não abordarem a temática de estudo, totalizando 7 artigos para leitura na íntegra. Resultados: Para melhor sistematização dos materiais selecionados, foi desenvolvida uma tabela com as seguintes informações: título, autoria, ano de publicação, periódico, país, metodologia adotada no estudo e os fatores precipitadores e / ou agravantes da violência doméstica em crianças na pandemia da COVID-19. Discussão: identificou-se fatores fatores precipitadores e / ou agravantes da violência doméstica durante o isolamento social: a fragilidade dos serviços de apoio e proteção à criança; como mudanças de prioridades nos serviços de saúde; o fechamento das escolas; o impacto econômico; o convívio integral e o aumento das tensões nas relações familiares; como mudanças comportamentais e mudanças emocionais nas crianças e pais; a sobrecarga em associar home office de rotina com educação escolar e os trabalhos domésticos; e aumento do consumo de álcool. Conclusão: urge que enunciados nacionais e internacionais elaborem estratégia de prevenção no que tange à violência. identificou-se fatores fatores precipitadores e / ou agravantes da violência doméstica durante o isolamento social: a fragilidade dos serviços de apoio e proteção à criança; como mudanças de prioridades nos serviços de saúde; o fechamento das escolas; o impacto econômico; o convívio integral e o aumento das tensões nas relações familiares; como mudanças comportamentais e mudanças emocionais nas crianças e pais; a sobrecarga em associar home office de rotina com educação escolar e os trabalhos domésticos; e aumento do consumo de álcool. Conclusão: urge que enunciados nacionais e internacionais elaborem estratégia de prevenção no que tange à violência. identificou-se fatores fatores precipitadores e / ou agravantes da violência doméstica durante o isolamento social: a fragilidade dos serviços de apoio e proteção à criança; como mudanças de prioridades nos serviços de saúde; o fechamento das escolas; o impacto econômico; o convívio integral e o aumento das tensões nas relações familiares; como mudanças comportamentais e mudanças emocionais nas crianças e pais; a sobrecarga em associar home office de rotina com educação escolar e os trabalhos domésticos; e aumento do consumo de álcool. Conclusão: urge que enunciados nacionais e internacionais elaborem estratégia de prevenção no que tange à violência. como mudanças de prioridades nos serviços de saúde; o fechamento das escolas; o impacto econômico; o convívio integral e o aumento das tensões nas relações familiares; como mudanças comportamentais e mudanças emocionais nas crianças e pais; a sobrecarga em associar home office de rotina com educação escolar e os trabalhos domésticos; e aumento do consumo de álcool. Conclusão: urge que enunciados nacionais e internacionais elaborem estratégia de prevenção no que tange à violência. como mudanças de prioridades nos serviços de saúde; o fechamento das escolas; o impacto econômico; o convívio integral e o aumento das tensões nas relações familiares; como mudanças comportamentais e mudanças emocionais nas crianças e pais; a sobrecarga em associar home office de rotina com educação escolar e os trabalhos domésticos; e aumento do consumo de álcool. Conclusão: urge que enunciados nacionais e internacionais elaborem estratégia de prevenção no que tange à violência.

References

AUSTRALIAN INSTITUTE OF FAMILY STUDIES (AIFS). Mandatory reporting of child abuse and neglect. Australian Government, 2020. Available from: https://aifs.gov.au/cfca/publications/mandatory-reporting-child-abuse-and-neglect

BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Coronavírus Brasil [Internet]. Ministério da Saúde: Brasília, 2020. Disponível em: https://covid.saude.gov.br/

BRADBURY-JONES, C.; ISHAM, L. The pandemic paradox: The consequences of COVID-19 on domestic violence. J Clin Nurs, v. 29, p. 2047-2049, 2020.

CASTRO FILHO, E. C. et al. Gastrointestinal endoscopy during COVID-19 pandemic: an updated review of guidelines and statements from international and national societies. Gastrointestinal Endoscopy, 2020.

CLUVER, L. et al. Parenting in a time of COVID-19. The Lancet, v. 395, p. 1-64, 2020.

CRAWLEY, E. Wider collateral damage to children in the UK because of the social distancing measures designed to reduce the impact of COVID-19 in adults. BMJ Paediatr Open, v. 4, n. 1, p. 1–4, 2020.

CUI, J.; LI, F.; SHI, Z. L. Origin and evolution of pathogenic coronaviruses. Nat Ver Microbiol, v. 17, n. 3, p. 181–192, 2019.

FEGERT, J. M. et al. Challenges and burden of the Coronavirus 2019 (COVID-19) pandemic for child and adolescent mental health: A narrative review to highlight clinical and research needs in the acute phase and the long return to normality. Child Adolesc Psychiatry Ment Health, v. 14, n. 1, p. 1–11, 2020.

FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA (UNICEF). A Familiar Face: Violence in the lives of children and adolescentes, 2017. Available from: https://www.unicef.org/reports/familiar-face

FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA (UNICEF). UNICEF: Crianças e adolescentes estão mais expostos à violência doméstica durante pandemia, 2020. Disponível em: https://nacoesunidas.org/unicef-criancas-e-adolescentes-estao-mais-expostos-a-violencia-domestica-durante-pandemia/

GALEA, S.; MERCHANT, R. M.; LURIE, N. The Mental Health Consequences of COVID-19 and Physical Distancing: The Need for Prevention and Early Intervention. JAMA Internal Medicine, v. 180, p. 817–818, 2020.

HILDEBRAND, N. A. et al. Violência doméstica e risco para problemas de saúde mental em crianças e adolescentes. Psicol Reflex e Crit, v. 28, n. 2, p. 213–221, 2015.

HUMPHREYS, K. L.; Myint, M. T.; Zeanah, C. H. Increased Risk for Family Violence During the COVID-19 Pandemic. Pediatrics, v. 146, n. 1, p.1-5, 2020.

LENCIONI, C. 57% dos casos de violência contra crianças ocorrem dentro de casa. Observatório do terceiro setor, 2020. Disponível em: https://observatorio3setor.org.br/carrossel/57-dos-casos-de-violencia-contra-criancas-ocorrem-dentro-de-casa/

MARQUES, E. S. et al. Violence against women, children, and adolescents during the COVID-19 pandemic: Overview, contributing factors, and mitigating measures. Cad Saude Publica, v. 36, n. 4, p. 1-6, 2020.

MENDES, K. D. S.; Silveira, R. C. de C. P.; Galvão, C. M. Uso de gerenciador de referências bibliográficas na seleção dos estudos primários em revisão integrativa. Texto contexto - enferm, v. 28, 2019.

MENGIN, A. et al. Psychopathological consequences of confinement. ScienceDirect, v. 46, p. 43–52, 2020.

RAFAEL, R. D. M. R. et al. Epidemiologia, políticas públicas e pandemia de Covid-19: o que esperar no Brasil?. Rev Enferm UERJ, v. 2, p. 1-6, 2020.

ROTHE, D. et al. Ebola: beyond the health emergency. Plan International, 2015. Disponível em: https://plan-international.org/publications/ebola-beyond-health%C2%A0emergency#download-options

SEDDIGHI, H. et al. Child Abuse in Natural Disasters and Conflicts: A Systematic Review. Trauma Violence Abuse, 2019. doi: 10.1177/1524838019835973

TEO, S. S. S.; GRIFFITHS, G. Child protection in the time of COVID-19. J Paediatr Child Health, v. 56, n. 6, p. 838–840, 2020.

WILDER-SMITH, A.; FREEDMAN, D. O. Isolation, quarantine, social distancing and community containment: Pivotal role for old-style public health measures in the novel coronavirus (2019-nCoV) outbreak. J Travel Med, v. 27, n. 2, p. 1–4, 2020.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Coronavirus disease (COVID-19) pandemic. Geneva: World Health Organization, 2020. Disponível em: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019

WORLD VISION (WVI). It takes a world to end violence against children, 2020. Disponível em: https://www.wvi.org/sites/default/files/2020-05/Aftershocks FINAL VERSION_0.pdf

Published

2021-01-25

How to Cite

Soares, C. F. S. e, Araújo, R. da S., Estrela, F. M., Morais, A. C., Farias, R. V., Almeida, V. R. S. de, Nascimento, D. C. do, Moura, J. C. V., Silva, J. M. dos S., & Cruz, N. R. S. da. (2021). Fatores precipitantes e/ou agravantes da violência contra crianças no contexto da COVID-19 / Precipitating and/or aggravating factors of violence against children in the context of COVID-19. Brazilian Journal of Development, 7(1), 9430–9442. https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-638

Issue

Section

Original Papers