A influência da prática regular de atividade física na preensão palmar de paraplégicos / The influence of the regular physical practice of palm gripping of paraplegics
DOI:
https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-710Keywords:
Paraplegia, Preensão palmar, Atividade física.Abstract
Vários métodos ao logo dos anos foram elaborados para o trabalho de reabilitação de pessoas que sofreram algum trauma físico ou que desenvolveram alguma deficiência física colocando-os as condições de uma paraplegia no uso de uma cadeira de rodas. A força da preensão palmar para os dependentes de cadeira de roda é um fator de grande relevância para sua independência funcional, desde a locomoção com a cadeira de rodas, independência ao vestir-se, manusear utensílios domésticos e executar habilidades motoras finas. O objetivo deste trabalho foi comparar a força da preensão palmar de pessoas com deficiência física praticantes de atividade física no Programa de Atividades Motoras para Deficientes – PROAMDE. Metodologia: a amostra foi composta por 15 paraplégicos, dentre eles com lesão medular traumática, Poliomielite, com idade entre 29 e 50 anos, de ambos os gêneros, praticantes de atividades físicas. Foi aplicado o teste de preensão palmar com dinamômetro digital em ambas as mãos alternadamente, sentados e braço estendido ao longo do corpo, sendo considerada a melhor marca de três, repetindo o teste após a intervenção. Aplicou-se 20 sessões de atividades físicas adaptadas, sendo duas vezes semanais e com duração de 75 minutos cada, com atividades de manejo de cadeira e fortalecimento muscular palmar, sendo 2 series de 10 preensões com bola terapêutica para cada mão alternadamente. Os dados foram comparados e classificados segundo a deficiência. Resultados: podemos inferir a influência positiva da atividade física regular de forma significante acima de 3% média, sendo relevante o ganho de força isométrica da preensão palmar. Conclusão: podemos inferir que a atividade física regular praticada por paraplégicos colaborou no ganho de força isométrica da preensão palmar, proporcionando melhor qualidade de vida, bem-estar e maior independência funcional nas atividades de vida diária.
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