Sífilis Congênita: um estudo epidemiológico do município de Imperatriz – MA / Congenital syphilis: an epidemiological study in the city of Imperatriz – MA

Authors

  • Uéllica da Silva Santos
  • Dennis Gonçalves Novais
  • Alice dos Santos Silva Alcântara
  • Kéury Nascimento Ribeiro
  • Gismailly da Silva Soares
  • Raelque Sousa e Silva
  • Dannícia Silva Conceição
  • Camila Pereira Araújo

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv7n6-176

Keywords:

Treponema Pallidum, Sífilis congênita, Notificação Compulsória.

Abstract

A sífilis tem se mostrado reemergente, pois está entre as DSTs que mais tem se disseminado nos dias atuais, percebe--se que a população tem banalizado o uso de preservativos, haja vista o seu alto índice, ato que pode ocasionar a transmissão vertical e revelar falha na assistência voltada para o controle das doenças sexualmente transmissíveis e as gestantes. O estudo teve por objetivo traçar o perfil epidemiológico da sífilis congênita no período de 2011 a 2015, no município de Imperatriz, Maranhão. Tratou-se de um estudo de caráter exploratório-descritivo com abordagem quantitativa sobre o perfil dos casos de sífilis congênita notificados em Imperatriz - MA, coletados a partir de informações geradas pela base de dados secundárias do Ministério da Saúde no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponibilizados no Departamento de Informática do SUS (DATASUS). A amostra foi de 100%, pois todos os casos notificados no respectivo período foram analisados, totalizando 121 casos. Diante dos achados foi possível constatar que a faixa etária com maior predominância de transmissão vertical de sífilis, são mulheres jovens com a vida sexualmente ativa da raça parda. Quanto à escolaridade, são mais frequentes as genitoras que frequentaram da 5ª à 8ª série do ensino fundamental, mas não completaram, e que tinha como ocupação dona de casa. A maioria das mulheres realizaram o pré-natal, e foram diagnosticadas com sífilis através dos exames realizados nestas consultas, porem o tratamento foi realizado de forma inadequada o que resultou na transmissão para o concepto. O perfil dos RN na população estudada era na maioria do sexo masculino, com menos de um ano de vida, e que evoluíram vivos.

References

ALVES, Waneska Alexandra, et al., Sífilis Congênita: Epidemiologia dos Casos Notificados em Alagoas, Brasil, 2007 a 2011. Revist. Portal: Saúde e Sociedade. Maceió, 2016, vol1 n.1 p 27-41.

ARAÚJO, Cintia Lociks de et al., Incidência da Sífilis Congênita no Brasil e sua relação com a Estratégia de Saúde da Família. Rev Saúde Pública. São Paulo, vol. 46 n.3, p.479-486, jan 2012.

AVELLEIRA, João Carlos Regazzi; BOTTINO, Guiliana. Sífilis: diagnostico, tratamento e controle. an brasileira dermatologia, Rio de Janeiro, vol. 81, n. 2, p.111-126, Mar. 2006.

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n° 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Diário Oficial da União, 2013.

______. Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Presidência da República; Casa Civil; Subchefia para assuntos jurídicos. Brasília, (DF), 1990

______. Ministério da Saúde, Conitec, Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis, Ministério da Saúde, Abril de 2015b.

______. Ministério da Saúde, Coordenação de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS; Sífilis: Estratégias para Diagnóstico no Brasil. Ministério da Saúde, Brasília, 100 p. 2010b.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica. Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco na APS. Ministério da Saúde, Brasília, 2011.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 318 p. 2012b.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis Brasília : Ministério da Saúde, 2015c

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso. –8. ed. rev. – Brasília, 2010a.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde 7. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan: normas e rotinas. 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2007b.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST/AIDS. Diretrizes para controle da sífilis congênita: manual de bolso /Ministério da Saúde. 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. Protocolo para a prevenção de transmissão vertical de HIV e sífilis: manual de bolso. Brasília, Ministério da Saúde, 2007a.

______.Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico 2015, Ministério da Saúde, Ano IV- nº 1, 2015a.

______.Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico 2012, Ano I- nº 1, 2012a.

CAVALCANTE, Ana Egline et.al. Diagnóstico e Tratamento da Sífilis: uma Investigação com Mulheres Assistidas na Atenção Básica em Sobral, Ceará. DST - J bras Doenças Sex Transm, vol. 24 n. 4: p 239-245, 2012.

CHUFALO, José Eduardo; ESPINDOLA, Larrisa neto; MACIEL, Ana Carolina Guerra; Sífilis congênita. Femina, vol. 34 n.10. outubro 2006.

COSTA, Camila Chaves da et al. Conhecimento, atitude e prática dos enfermeiros acerca do controle da sífilis na gestação. 2012. 102 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Fortaleza.

DOMINGUES, Rosa Maria Soares Madeira et. al. Sífilis congênita: evento sentinela da qualidade da assistência pré- natal. Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 47, n. 1, p. 147-157, Fev. 2013.

FIGUEIRÓ-FILHO, Ernesto Antônio et al., Frequência das infecções pelo HIV-1, rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus, herpes simples, hepatite B, hepatite C, doença de Chagas e HTLV I/ II em gestantes, do Estado de Mato Grosso do Sul. Revista Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Uberaba, Vol. 40, n.2, p. 181-187, mar-abr, 2007.

GRIEBELER, Ana Paula Dhein. A concepção social da sífilis no Brasil: uma releitura sobre o surgimento e a atualidade. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Saúde Pública). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2009.

LIMA, Marina Guimaraes et al., Incidência e fatores de risco para sífilis congênita em Belo Horizonte, Minas Gerais, 2001-2008. Ciência saúde coletiva, Rio de janeiro, vol.18, n.2 p. 499-506, fev. 2013.

MESQUITA, Karina O. et al., Análise dos Casos de Sífilis Congênita em Sobral, Ceará: Contribuições para Assistência Pré-Natal. DST - J bras Doenças Sex Transm 2012; vol.24 n.(1): p.20-27.

OLIVEIRA, Jamile Sousa de, SANTOS, Jessica Vasconcelos. Perfil epidemiológico da sífilis congênita no estado da Bahia no período de 2010 a 2013. Revista eletrônica atualizada saúde. Salvador v.2, n.2, juldez. 2015.

OLIVEIRA, Maria Liz Cunha de; LOPES, Luiz Antônio Bueno. Situação Epidemiológica da Sífilis em Gestantes e da Sífilis Congênita no DF. Boletim especial: Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal- SES- DF, v. 1, n. 1, out. 2008.

ROMANELLI, Roberta Melo de Castro et. al. Aborda¬gem neonatal nas infecções congênitas — toxoplasmo¬se e sífilis. Revista Médicas de Minas Gerais, Belo Ho-rizonte, v.24, n.2, 2014

SARACENI, Valéria et al., Vigilância da sífilis na gravidez. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 16, n. 2, p 103-111, Jun, 2007.

SOUZA, Natalia Molero Bezerra. Sífilis Congênita. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Hemoterapia Geral do Programa de Aprimoramento Profissional/SESFundap/FAMEMA). Faculdade de Medicina de Marília. Marília. 2014. 24 p.

TAYRA, Ângela et al., Duas décadas de vigilância epidemiológica da sífilis congênita no brasil: a propósito das definições de caso. DST – J bras Doenças Sex Transm 2007; 19(3-4): p.111-119.

TEIXEIRA, Marizete Argolo, et al., Perfil epidemiológico e sociodemográfico das crianças infectadas por sífilis congênita. Revista saúde.com 2015; vol. 11 n. 4 p. 371-381.

XIMENES, Izabel Patrícia Ernesto et al., Incidência e controle da sífilis congênita no Ceará. Revista da rede de enfermagem do Nordeste, Fortaleza vol.9, n.3, p.74-80 julho-setembro, 2008.

Published

2021-06-09

How to Cite

Santos, U. da S., Novais, D. G., Alcântara, A. dos S. S., Ribeiro, K. N., Soares, G. da S., Silva, R. S. e, Conceição, D. S., & Araújo, C. P. (2021). Sífilis Congênita: um estudo epidemiológico do município de Imperatriz – MA / Congenital syphilis: an epidemiological study in the city of Imperatriz – MA. Brazilian Journal of Development, 7(6), 56415–56436. https://doi.org/10.34117/bjdv7n6-176

Issue

Section

Original Papers