Perfil clínico-epidemiológico das pacientes atendidas em um ambulatório de referência do Noroeste do Paraná / Clinical epidemiological profile of patients served in a clinic for reference the Northwest Paraná
DOI:
https://doi.org/10.34117/bjdv7n8-366Keywords:
Gestante, Gestante de Alto risco, Cuidados de enfermagem.Abstract
Objetivos: Este estudo foi realizado com o objetivo de descrever o perfil das gestantes que são encaminhadas ao centro regional de especialidade (CRE) do município de Paranavaí, assim como quais os tipos de intercorrências clínicas mais encaminhadas.
Métodos: Tratou-se de um estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo de corte transversal. Os dados foram coletados referentes aos registros de atendimentos do período de janeiro de 2013 a dezembro de 2013. O local do estudo foi o Centro Regional de Especialidades (CRE), responsável por vinte e oito municípios do noroeste do Paraná.
Resultados: As variáveis estudadas através do livro de registros de 274 gestantes foram idade materna e diagnóstico clínico. Quanto à idade materna, os maiores índices foram na faixa etária dos 18 aos 34 anos com 193 (70,44%) dos registros. Enquanto as intercorrências clínicas, se relacionam a hipertensão arterial, com 93 (33,94%) dos registros de atendimentos.
Conclusões: Esses resultados nos mostram a necessidade de melhorias nos atendimentos à gestação de alto risco, juntamente com serviços e programas especializados em atendê-las, visando à redução de agravos e acometimento de doenças que tornam a gravidez de risco, permitindo a diminuição da morbimortalidade materna e fetal.
References
Tostes NA, Seidl EMF. EXPECTATIVAS DE GESTANTES SOBRE O PARTO E SUAS PERCEPÇÕES ACERCA DA PREPARAÇÃO PARA O PARTO. Temas em Psicologia, 2016;24(2), 681-693. DOI: 10.9788/TP2016.2-15.
Aguiar RS et al. ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM NAS ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO. Cogitare Enferm. 2013 Jul/Set; 18(3):527-31.
Giacopini SM, Oliveira DV, Araújo APS. BENEFÍCIOS E RECOMENDAÇÕES DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GESTAÇÃO. Revista BioSalus 1 (2016) 1-19.
Cunha ACB et al. PICAMALÁCIA NA GESTAÇÃO DE RISCO E ASPECTOS PSICOLÓGICOS RELACIONADOS. Temas psicol.. 2017;25(2).
Santos MB et al. QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRESTADA À GESTANTE DE ALTO RISCO EM ÂMBITO HOSPITALAR. Scientia Tec: Revista de Educação, Ciência e Tecnologia do IFRS – Campus Porto Alegre, 2016;3(2):25-38.
Leal MC et al. SAÚDE REPRODUTIVA, MATERNA, NEONATAL E INFANTIL NOS 30 ANOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS). Ciênc. saúde colet. 2018;23(6). https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.03942018.
Brasil. Ministério da Saúde, 2010. INDICADORES DE MORTALIDADE MATERNA. [citado em setembro de 2014]. Disponível em: URL: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2009/c03b.htm.
Souza JP. A MORTALIDADE MATERNA E OS NOVOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (2016-2030). Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(12):549-551. http://dx.doi.org/10.1590/SO100-720320150005526.
Antunes MB et al. SÍNDROME HIPERTENSIVA E RESULTADOS PERINATAIS EM GESTAÇÃO DE ALTO RISCO. REME, Rev Min Enferm. 2017;21:e-1057. DOI: 10.5935/1415-2762.20170067.
IBGE, Contagem da População. População recenseada e estimada, segundo os municípios – Censo 2010. [citado em 17 de setembro de 2014]. Disponível em: URL: https://censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=29&uf=41.
Brasil. Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 1.459, DE 24 DE JUNHO DE 2011. Programa Rede Cegonha. [citado em 25 de Novembro de 2019]. Disponível em: URL: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.html
Aldrighi JD, Wal ML, Souza SRRK, Cancela FZV. AS EXPERIÊNCIAS DAS MULHERES NA GESTAÇÃO EM IDADE MATERNA AVANÇADA: REVISÃO INTEGRATIVA. Rev Esc Enferm USP. 2016;50(3):509-518. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420160000400019.
Cabral RA, Santos BMO, Cano MAT. A EXPERIÊNCIA DE SER MÃE PELA PRIMEIRA VEZ APÓS OS 35 ANOS. Cinergis. 2017;18(4)g. DOI: http://dx.doi.org/10.17058/cinergis.v18i4.9830.
Martins AC et al. SER MÃE APÓS OS 35 ANOS: VANTAGENS E DESVANTAGENS DA MATERNIDADE SOB A ÓTICA DAS GESTANTES. Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde, 23(2):159-170. DOI: 10.5212/Publ.Biologicas.v.23i2.0009.
Queiroz MVO et al. GRUPO DE GESTANTES ADOLESCENTES: CONTRIBUIÇÕES PARA O CUIDADO NO PRÉ-NATAL. Revista Gaúcha de Enfermagem, 37(SPE). http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2016.esp.2016-0029.
Sousa MGD et al. EPIDEMIOLOGIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM GESTANTES. Einstein (São Paulo) 2019; 18. http://dx.doi.org/10.31744/einstein_journal/2020ao4682.
Amorim FCM et al. PERFIL DE GESTANTES COM PRÉ-ECLÂMPSIA. Rev. enferm. UFPE on line, 11(4):1574-1583. DOI: 10.5205/reuol.9763-85423-1-SM.1104201703.
Silva FB et al. COMPLICAÇÕES MATERNO-FETAIS DE GESTAÇÕES GEMELARES. Cadernos da Medicina-UNIFESO, 2(1).
Nascimento JS et al. GESTAÇÃO GEMELAR E TRABALHO DE PARTO PREMATURO. In Congresso Internacional de Enfermagem 2017;1(1).
Azevedo WFD et al. COMPLICAÇÕES DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA. Einstein (São Paulo), 2015;13(4), 618-626. http://dx.doi.org/10.1590/S1679-45082015RW3127.
Diniz D, Medeiros M, Madeiro A. PESQUISA NACIONAL DE ABORTO. Cien Saude Colet, 2017;22(2):653-660. https://doi.org/10.1590/1413-81232017222.23812016.
Carloto CM, Damião NA. DIREITOS REPRODUTIVOS, ABORTO E SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social & Sociedade. 2018;(132):306-325. http://dx.doi.org/10.1590/0101-6628.143.
Kunzendorff BA et al. A INFLUÊNCIA DA DIABETES MELLITUS NO PERÍODO GESTACIONAL COMO FATOR DE RISCO. Anais do Seminário Científico da FACIG, 2018;(3).
Hernández EYP et al. DIABETES GESTACIONAL COMPENSADO POR INSULINA. Universidad Médica Pinareña, 2019; 15(2):194-204.
Costa LD et al. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE GESTANTES DE ALTO RISCO. Cogitare Enfermagem, 2016;21(2).
Melo WA et al. GESTAÇÃO DE ALTO RISCO: FATORES ASSOCIADOS EM MUNICÍPIO DO NOROESTE PARANAENSE. Espaço para Saúde, 2016; 17(1): 83-92.
Ferreira SV et al. CUIDADO DE ENFERMAGEM NA ÓTICA DAS GESTANTES DE ALTO RISCO. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social. 2019;7(2):143-150.DOI: 10.18554/refacs.v7i2.3410.