Protocolos nacionais e internacionais para manejo de dor em unidade de terapia intensiva adulta / National and international protocols for pain management in adult intensive therapy unit

Authors

  • Adelina Ferreira Gonçalves
  • Eline Aparecida Vendas Righetti
  • Sabrina Ferreira Furtado Magrin

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv7n9-402

Keywords:

Protocolos, medição da dor, cuidados críticos.

Abstract

Introdução: A dor é uma experiência subjetiva que varia de pessoa para pessoa e tem diferentes dimensões. Para analisar o nível de dor, em Unidades de Terapia Intensiva, diversas escalas padronizadas são amplamente divulgadas e utilizadas. Objetivo: analisar os principais protocolos de manejo da dor utilizados em Unidades de Terapia Intensiva. Materiais e Métodos: Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura, baseado no protocolo de Melnyk e Fineout Overholt, utilizando os descritores “protocolo”, “manejo de dor”, “cuidados críticos”, selecionando estudos publicados entre 2008 a 2018, nas línguas portuguesa, inglesa e espanhol, disponíveis nas bases de dados LILACS e Scielo. Resultados: Compuseram este trabalho 15 estudos. Quanto ao nível de evidência dos estudos selecionou-se: 1 artigo nível II, 5 artigos nível IV, 2 artigos nível V, e 7 artigo nível VI. Foram analisados os instrumentos: diagrama corporal, escala verbal, escala numérica, Escala analógica visual, escala de dor comportamental, escola categórica, escala de observação de dor em cuidados intensivos, escala Multidimensional de Avaliação da Dor (MAPS), e escala FLACC. Discussão: Inúmeras abordagens para o tratamento da dor têm sido utilizadas por instituições de saúde com a expectativa de melhorar o resultado clínico. A Escala comportamental de dor (BPS) e a Ferramenta de observação da dor em cuidados críticos (CPTO) são indicadas para o paciente crítico. Conclusão: Escalas tradicionais continuam sendo as mais aplicadas. Entretanto, são necessários maiores esforços no sentido de traduzir e validar para o Português (Brasil), instrumentos mais sensíveis e acurados para avaliação da Dor em UTIs.

References

AGUIAR, Darcton Souza de; PINHEIRO, Igor de Matos. Instrumentos multidimensionais validados no Brasil para avaliação da dor na pessoa idosa: revisão narrativa. BrJP - Brazilian Journal of Pain, 2(3) Jul-Sep 2019. Disponível em: <https://doi.org/10.5935/2595-0118.20190051>

ARAÚJO, Lucimeire Carvalho de; ROMERO, Bruna. Dor: avaliação do 5º sinal vital. Uma reflexão teórica. Rev. dor 16 (4), Oct-Dec, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.5935/1806-0013.20150060

ARBONES, E. et al. El dolor en los pacientes hospitalizados: estudio transversal de la información, la evaluación y el tratamiento. Rev. Soc. Esp. Dolor, Madrid, v. 16, n. 6, p. 314-322, set. 2009, Disponível em <http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1134-80462009000600004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 16 maio, 2018.

AVINASH, B.; KUMAR, F.C.C.P.; BRENNAN, T.J.Pain Assessment, Sedation, and Analgesic Administration in the Intensive Care Unit. Anesthesiology 12 2010, Vol.111, 1187-1188. doi:10.1097/ALN.0b013e3181c0d1b5.

BALIBREA, J. L. et al. El Proyecto MADAI: Un estudio epidemiológico sobre el abordaje y manejo del dolor agudo periquirúrgico. Rev. Soc. Esp. Dolor, Madrid, v. 15, n. 4, p. 209-218, maio 2008. Disponível em <http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1134-80462008000400002&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 17 maio 2018.

BARCELOS, A.; GARCIA, P.C.R.; PORTELA, J.I.; PIVA, J.P.; GARCIA, J.P.T.; SANTANA, J.C.B. Comparison of two analgesia protocols for the treatment of pediatric orthopedic emergencies. Rev Assoc med BrAs 2015; 61(4):362-367

BOTTEGA, F.H.; FONTANA, R.T. A dor como quinto sinal vital: utilização da escala de avaliação por enfermeiros de um hospital geral. Texto contexto - enferm., Florianópolis, v. 19, n. 2, p. 283-290, June 2010. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072010000200009&lng=en&nrm=iso>. access on 15 May, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072010000200009.

DA SILVA, J.A.; RIBEIRO-FILHO, N.P. A dor como um problema psicofísico. Rev. dor, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 138-151, June 2011. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132011000200011&lng=en&nrm=iso>. access on 15 May, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-00132011000200011.

GONÇALVES, A.; SCHMIT, A.S.; ROEHRS, H. Avaliação da dor em paciente adulto sedado sob ventilação mecânica. Movimento e saúde. Revista Inspirar, v. 5, nº6, 2013.

INGALLS, N.K.; ARMSTRONG, B.; HESTER, M.; HATZFELD, J.J.; ROBINSON, B.R.H.; FORTUNA, G.R. The Fog of War: Delirium Prevalence in a Combat Intensive Care Unit, Military Medicine, Volume 181, Issue 3, 1 March 2016, Pages 209–212, https://doi.org/10.7205/MILMED-D-15-00064

KIPEL, A.G.B.; FRANCO, S.C.; MULLER, L.A. Nursing practices for pain management in hospitals of a city of Santa Catarina Rev Dor. São Paulo, 2015 jul-set;16(3):198-203.

LASAPONARI EF, COSTA AL, PENICHE AC, LEITE O, RCB DE. Revisão integrativa: dor aguda e intervenções de enfermagem no pós-operatório imediato. SOBECC, São Paulo. jul./set. 2013; 18(3):38-48. Disponível em: www.sobecc.org.br.

LINHARES, M.B.M. et al . Pediatric pain: prevalence, assessment, and management in a teaching hospital. Braz J Med Biol Res, Ribeirão Preto, v. 45, n. 12, p. 1287-1294, Dec. 2012. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-879X2012001200026&lng=en&nrm=iso>. access on 17 May 2018. Epub Sep 18, 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-879X2012007500147.

MELNYK, Bernadette Mazurek; FINEOUT-OVERHOLT, Ellen; STILLWELL, Susan B.; WILLIAMSON, Kathleen M. Evaluating and Disseminating the Impact of an Evidence-Based Intervention: Show and Tell After the data are gathered and analyzed, it’s time to share what you’ve learned. American Journal of MANUAL DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SISTEMÁTICA INTEGRATIVA Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 52 Nursing (AJN), jul 2011. v.111.n.7, p.56-59.

MERSKEY, H.; BOGDUK, D. N. A current list with definitions and notes on usage. In: Classification of chronic pain. Seattle: IASP Press, 2012. p. 207-214. Disponível em:http://www.iasppain.org/Education/Content.aspx?ItemNumber=1698&navItemNumber=576>. Acesso em: 22 ago. 2017.

MOTTA, E.; LUGLIO, M.; DELGADO, A.F.; CARVALHO, W.B. Importance of the use of protocols for the management of analgesia and sedation in pediatric intensive care unit. Rev Assoc Med brAs, 2016; 62(6):602-609.

NASCIMENTO, Leonel Alves do; KRELING, Maria Clara Giorio Dutra. Avaliação da dor como quinto sinal vital: opinião de profissionais de enfermagem. Revista Acta Paulista de Enferm. 24 (1), 2011. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-21002011000100007>

NASSAR JUNIOR, AP.; PIRES NETO, R.C.; FIGUEIREDO, W.B.; PARK, M. Validity, reliability, and applicability of Portuguese versions of sedationagitation scales among critically ill patients. São Paulo Med J. 2008;126(4):215-9.

PAYEN, J.F.; BRU, O.; CARNEIRO, A.F.; SILVA, L.G.; BOSCO, F.P. Sedação e Analgesia em Unidade de Terapia Intensiva. Curso de Educação a Distância em Anestesiologia. Sociedade Brasileira de Anestesiologia - Comissão de Educação Continuada. 2010. Retrieved from http://www.clasa-anestesia.org/site/version/docs/SBA.

PERRIE, H.; SCHMOLLGRUBER, S.; BRUCE, J.C.; BECKER, P.J. Knowledge of intensive care nurses in selected care areas commonly guided by protocols SAJCC, August 2014, Vol. 30, No. 1

POLIT, D.F., et al. Fundamentos da pesquisa em enfermagem. 7a ed. Porto Alegre: Artmed; 2011.

RABELO, M.L.; BORELLA, M.L.L. Role of the pharmacist on the pharmacotherapeutic follow-up for cancer pain control. Rev Dor. São Paulo, 2013 jan-mar;14(1):58-60.

SAÇA CS, CARMO FA, ARBULEIA JP, REGIANE CX, ALVES AS, ROSA BA. A dor como 5º sinal vital: atuação da equipe de enfermagem no hospital privado com gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). J Health Sci Inst. 2010;28(1):35-41.

SALLUM, Ana Maria Calil; GARCIA, Dayse Maioli; SANCHES, Mariana. Dor aguda e crônica: revisão narrativa da literatura. Revista Acta Paulista de Enferm. 25 (spe1), 2012. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-21002012000800023>

SHINOTSUKA, C.R.; SALLUH, J.I.F. Perceptions and practices regarding delirium, sedation, and analgesia in critically ill patients: a narrative review. Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(2):155-161.

SILVA, D. C.; BARBOSA, T. P.; BASTOS, A. S.; BECCARIA, L. M. Associação entre dor, analgossedação e mortalidade de pacientes em unidade terapia intensiva. Brazilian Journal of Health Review, v. 3, n. 4, p. 7849-7862, 2020.

SILVA, J.S.; CRUZ, T.A.F.G.; RIBEIRO, C.J.N.; SANTOS, V.S.; ALVES, J.A.B.; RIBEIRO, M.C.O. Pain in patients attended at risk classification of an emergency servisse. São Paulo, 2016 jan-mar;17(1):34-8, Disponível em: https://www.scielo.br/j/rdor/a/x7xYfGntHd4LnVLQJxpSDHv/?format=pdf&lang=pt

SOARES, J.R.; MARTIN, A.R.; DE ARRUDA, GO.; MARCON, S.S.; BARRETO, M.S. Factores asociados al nivel de dolor en la admisión y en el alta en víctimas de trauma. Enfermería Global. Nº 45 Enero 2017.

SUBRAMANIAN, P.; ALLOCK, N.; JAMES, J.; LATHLEAN, J. The Perception of Nurses and Doctors on a Care Bundle Guideline for Management of Pain in Critical Care. Aquichan. Vol. 13, No. 3, 2013, 336-346.

TEIXEIRA, L. H. S.; MAXIMO, M. P.; VIEIRA, A. R. M.; SOUZA, L. N. F.; BATISTA, A. D.; FONSECA, C. S. M. Interações medicamentosas em unidades de terapia intensiva do Brasil: Revisão integrativa. Brazilian Journal of Health Review, 4(2), 7782-7796, 2021.

Published

2021-09-23

How to Cite

Gonçalves, A. F., Righetti, E. A. V., & Magrin, S. F. F. (2021). Protocolos nacionais e internacionais para manejo de dor em unidade de terapia intensiva adulta / National and international protocols for pain management in adult intensive therapy unit. Brazilian Journal of Development, 7(9), 92177–92193. https://doi.org/10.34117/bjdv7n9-402

Issue

Section

Original Papers