A relação do profissional farmacêutico no processo do Programa de Controle de Infecção Hospitalar / Hospital Infection Control Program: A Systematic Review

Authors

  • Nadhison da Cruz Bezerra
  • Taynã Marques Ramos
  • Deidson Bezerra dos Reis
  • Matheus Santos do Carmo

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv7n11-436

Keywords:

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, Farmacêutico, Hospital, Programa de Controle de Infecção Hospitalar.

Abstract

O estudo tem como foco evidenciar a importância do farmacêutico no Programa de Controle de Infecção Hospitalar, levando em consideração todo o processo que ocorre dentro das unidades hospitalares. OBJETIVO: evidenciar a atuação do farmacêutico hospitalar, quanto suas condutas, tais como: elaboração e gerenciamento do Programa de Controle de Infecção Hospitalar – PCIH. MÉTODOS: Foram realizadas buscas pelas palavras-chave: Nosocominal Infection, Pharmacist, Hostpital, Nosocominal Infection Control Program. Utilizou-se a Biblioteca do Conhecimento Online (b-on) para efetuar a pesquisa. Foram aplicados os critérios PRISMA para redigir o relatório da revisão. Foram incluídos artigos originais de pesquisa descritiva, exploratória e prospectiva. Os critérios de exclusão foram: artigos de opinião ou de revisão, ou escritos numa língua diferente do inglês, português e espanhol. RESULTADOS: Foram identificados 195 trabalhos, dos quais 92 foram excluídos e 28 selecionados para análise, de acordo com o tema que aborda sobre o Programa de Controle de Infecção Hospitalar - PCIH. Sendo, que o processo das infecções hospitalares ocorre por conta após a internação do paciente, principalmente quando eles são internados nas UTI’s, causando grandes riscos para a saúde das pessoas internadas, gerando um maior tempo de internação e consequentemente também gerando mais custos, podendo atribuir um alto indicie de óbitos a tais infecções. CONCLUSÕES: É suma relevância relatar a obrigatoriedade nas unidades hospitalares no Brasil, tendo em vista que elas tenham suas próprias comissões, e essa obrigação é proveniente da portaria n° 2616, de 12 de maio de 1998, que aborda o Programas de Controle de Infecção Hospitalares - PCIH, dentre eles a necessidade das CCIH, constituída por profissionais farmacêuticos que se encontram inseridas no âmbito da saúde. A Assistência Farmacêutica é conjunto de ações, são elas: a promoção, proteção, recuperação da saúde, garantindo os princípios da universalidade, integralidade e equidade.

References

ARAÚJO RQ. Participação da Farmácia Hospitalar no Controle das Infecções Hospitalares. Revista Racine: 110, 2009. 50-59p.

BRANDÃO A. Antibióticos: uso abusivo x uso racional. Pharmacia Brasileira, Brasília, ano XII, n. 72, p. 51-52, jul./ago.2009.

BRASIL. Presidência da República. Lei 9.431, de 6 de janeiro de 1997. Dispõe sobre a obrigatoriedade da manutenção de programa de controle de infecções hospitalares pelos hospitais do país. Brasília 1997.

BRASIL. Leis etc. Decreto n. 77.052 de 19 de janeiro de 1976. Dispõe sobre a fiscalização sanitária das condições de exercício de profissões e ocupações técnicas e auxiliares, relacionadas diretamente com a saúde. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de controle de infecção hospitalar. Brasília. Centro de Documentação do Ministério da Saúde, 2013. p.106 7.

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA)(2016). Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 48 de 12 de maio de 1998.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2616, 12 de maio de 1998. Diário Oficial da União 15 de maio de 1998.

BRASIL. Ministério da Saúde: Guia Básico da Farmácia Hospitalar, 1994, págs: 34,37,57.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional d Vigilância Sanitária – RDC nº 44, de 26 de Outubro de 2010.

BRASIL. Portaria nº 930, de 27 de Agosto de 1992. Diário Oficial da república Federativa do Brasil, Brasília, v. 130, nº 171, pag. 12279, 04 de Setembro de 1992, Sec.

BRASIL. Leis, etc. Portaria RRJM n. 8 de 1 de junho de 1976 e Ordem de Serviço SAM n. 39.24 de 24 de agosto de 1976. Instituto Nacional de Previdência Social. In: ZANON, U.: NEVES, J. Infecções hospita lares: prevenção, diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro. MEDSI, 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Lei Federal nº 6431, de 06 de janeiro de 1997 Institui a obrigatorieda de da existência de CCIH e PCIH em todas as instituições hospitalares do Brasil.

CAVALLINI EM, Bisson MP. Farmácia hospitalar: um enfoque em sistemas de saúde, São Paulo; Manole, 2002. 170p.

CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA (CFF). Resolução nº 300 de 30 de Janeiro de 1997. Regulamenta o exercício profissional em Farmácia e unidade hospitalar, clínicas e casas de saúde de natureza pública ou privada. Disponível em: [http://www.farmaceuticovirtual.com.br/html/resol300.htm. Acesso em 21 de Novembro de 2013.

DANTAS SCC. Farmácia e Controle das Infecções Hospitalares. Revista Pharmácia Brasileira nº 50 – Fevereiro/Março 2011.

GOMES MJV de M, Reis AMM. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem em Farmácia Hospitalar. São Paulo, Atheneu, 2000.

JOHN KF, Fisnman NO (et, al Kelly John). Programatic role of the infeccions diseases physician in controlling antimicrobial costs in the hospital. Clin Infec Dis2013; 24:471-85. 13 .

MAIA LF DE P, FERNANDES MF DA C, SILVA PHD, FEITOZA VA. Perfil do uso de antimicrobianos no Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal – Rio Grande do Norte. Maio de 2005. http://www.scielo.br. Acesso em: 11 de Abril de 2021.

NICOLIN P. et al. Fatores relacionados à prescrição médica em farmácia pública da região Oeste da cidade de São Paulo. Rev. Ciência & Saúde Coletiva, 13 (Sup): p.689-6 8- Delage DGA, Silva GA. Prevenção e Controle das Infecções Hospitalares: um desafio em Instituições de Saúde de Juiz de Fora. Revista Baiana de Saúde Pública, v. 35, nº 4, p. 984- 1000, Out./Dez. 2011. Disponível em [http://www.scielo.br]. Acesso em 11 de Abril de 2013.

NOVAES, M.R.C.G.; SOUZA, N.N.R.; NÉRI,E.D.R.; CARVALHO, F.D.; BERNARDINO, H.M.O.M.;MARCOS, J.F., Organizadores. Guia de Boas Práticas em Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde Sbrafh. São Paulo:

OLIVEIRA KR, Munaretto P. Uso racional de antibióticos: responsabilidade de prescritores, usuários e dispensadores. Revista Contexto & Saúde. Editora Unijuí, v.9, n. 18. Jan./Jun. pag. 43-51, 2016. http://www.scielo.br. Acesso em: 11 de Abril de 2021.

OSORIO DE CASTRO, C.G.S.; CASTILHO, S.R. Organizadoras. Diagnóstico da Farmácia Hospitalar no Brasil. Rio de Janeiro: ENSP/FIOCRUZ, 2005. 152p., tab., graf., mapas.

PEREIRA MS, MORIYA TM, GIR E. Infecção hospitalar nos hospitais escola: uma análise sobre seu controle. Revista Latino-Americana de Enfermagem vol. 4 nº 1 Ribeirão Preto, Janeiro de 2012. [http://www.scielo.br] Acesso em 05 de setembro de 2021.

SOUZA HP. Auditoria no uso de antimicrobianos em enfermaria cirúrgica. Ver. Col. Bras. Cir., v.35, n. 4,p. 216-220, ago, 2008.

TORRES, R.M.; ORORIO DE CASTRO, C.G.S.; PEPE, V. L. E. Atividades da farmácia hospitalar brasi leira para com pacientes hospitalizados: uma revisão da literatura. Ciência Saúde Coletiva vol. 12 nº 4. Rio de Janeiro.

USBERCO, L.M.P.; GASTALDI, S.R.; SANTOS, G.A.A.; FERNANDES, A.T.; RIBEIRO FILHO, N. Farmácia Hos pitalar. In: Fernandes, A.T.; Fernandes, M. O. V.; RIBEIRO FILHO, N. Infecção Hospitalar e suas interfa ces na área de saúde. São Paulo: Atheneu, 2000. Cap. 60, p. 1079 1102

WANNMACHER L. Evidências sobre o uso de antibacterianos nas infecções respiratórias altas. Uso Racional de Medicamentos: Temas Selecionados, v.4, n.1, p. 1-6, 2006.

Published

2021-11-24

How to Cite

Bezerra, N. da C., Ramos, T. M., dos Reis, D. B., & do Carmo, M. S. (2021). A relação do profissional farmacêutico no processo do Programa de Controle de Infecção Hospitalar / Hospital Infection Control Program: A Systematic Review. Brazilian Journal of Development, 7(11), 108061–108077. https://doi.org/10.34117/bjdv7n11-436

Issue

Section

Original Papers