Compreensão dos acadêmicos de enfermagem/UEMS acerca do direito ao acesso de migrantes internacionais ao Sistema Único de Saúde – SUS

Understanding of nursing students/UEMS about the right of international migrants to access the Unified Health System – SUS

Authors

  • Rita Gabrielly Alves Barbosa
  • Flaviany Aparecida Piccoli Fontoura

DOI:

https://doi.org/10.34119/bjhrv5n5-146

Keywords:

migração, saúde, acadêmicos, SUS

Abstract

Introdução: O processo ensino-aprendizagem na enfermagem deve ser baseado priorizando a promoção da saúde, adaptado a possíveis ou prováveis situações em que o profissional enfermeiro pode se deparar no tocante a sua profissão. A conduta dos profissionais de saúde diante da assistência aos migrantes internacionais é fator relevante para assegurar os princípios do Sistema Único de Saúde – SUS e o direito a saúde para todos. Objetivo: Verificar a percepção dos acadêmicos de enfermagem acerca do acesso de migrantes internacionais ao SUS, além de verificar os obstáculos encontrados e investigar o conhecimento durante a graduação de enfermagem sobre a temática. Percurso metodológico: Trata-se de uma pesquisa qualitativa. Para a coleta de dados, foi utilizado como instrumento o questionário, aplicado através de um formulário as mesmas questões para todos os participantes, incluindo questões abertas, fechadas, de múltipla escolha ou do tipo sim ou não, essas questões atenderam aos objetivos da pesquisa. Resultados: A amostra contou com 7 acadêmicos do quinto ano do curso de enfermagem. Dentre estes, 100% estavam no último ano da graduação, realizaram ou estavam realizando o Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório (ECSO) e já haviam realizado  algum cuidado/assistência de saúde para migrantes internacionais no SUS. Conclusão: Ressalta-se a falta de capacitação dos profissionais da saúde para o atendimento de migrantes internacionais, destacando ainda, o idioma como principal dificultador na assistência. Sobressai a  abordagem insuficiente  sobre o tema durante a graduação.

References

BATISTA, K. A. Formação dos Profissionais de Saúde para o SUS: significado e cuidado. Saúde Soc. São Paulo 2011, p. 884-899. Disponível em: https://www.scielo.b

r/j/sausoc/a/9QMxSsmqMcqQPjXP9fbthCn/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: jun 2022.

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13 jun. 2013b.Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_1

_12_2012.html>. Acesso em: Jun.2022.

CAVALCANTI, L. A; TONHATI, T. O. A imigração haitiana no Brasil: Características sociodemográficas e laborais da região sul. Disponível em: https://portaldeimigracao.mj.gov.br/images/publicacoes/A_i

mC3%A7%C3%A3o_Haitiana_no_Brasil_Caracter%C3%Adsticas_Demog%C3%A1ficas_na_reC3%A3o_Sul_e_no_Distrito_Federal.pdf. Acesso em jun 2022.

DIÉGUES, M. J. Imigração, urbanização e industrialização. Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos. Ministério da Educação e Cultura. Brasil. Rio de Janeiro, 1964. Pg 15-28.

FRIEDRICH, T. et al. Motivações para práticas coletivas na Atenção Básica: percepção de usuários e profissionais. Interface, v. 22, n. 65, abr/jun. 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/icse/v22n65/1807-5762-icse-1807-576220160833.pdf. Acesso em: 04 agost. 2022.

GIRALDI, R. Terremoto no Haiti mais de 220 mil mortos. Brasília: Agência Brasil. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-01-12/saldo-do-terremoto-no-haiti-e-de-220-mil mortos-e-15-milhao-de-desabrigados>. Acesso em 04 de jun 2022.

GOLDBERG, A.; SILVEIRA, C. Social inequality, access conditions to public health care and processes of care in Bolivian immigrants in Buenos Aires and São Paulo: a comparative inquiry. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 22, n. 2, p. 283-297, 2013. Disponível em:. Acesso em: 06 jun 2022.

GOMES, R.; NASCIMENTO, E. F. do; ARAÚJO, F. C. de. Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cad. Saúde Pública, Rio de 49 Janeiro, v. 23, n. 3, p. 565-574, mar. 2007.

LOSCO, N; GEMMA F. Atenção Primária em Saúde para imigrantes bolivianos no Brasil. Interface (Botucatu). 2021.

MARTES, A. C. B.; FALEIROS, S. M.. Acesso dos imigrantes aos serviços públicos de saúde na cidade de São Paulo. Revista Saúde e sociedade. São Paulo, 2013.

MENÉNDEZ, E. L. Salud intercultural: propuestas, acciones y fracasos. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 21, n. 1, p. 109-118, 2016.

RODRIGUES R. D. S. Encontro com a diferença: a perspectiva dos profissionais de saúde no contexto da prestação de cuidados aos imigrantes. Fórum Sociológico 2012.

Organização Internacional de Migração. OIM. Participação de seminário para capacitar migrantes e refugiados em questões trabalhistas. Disponível em: https://nacoesunidas.org/acnurparticipa-de-seminario-para-capacitar-migrantes-e-refugiados-em-questoes-trabalhistas Acesso em:08 jun 2022.

Organização das Nações Unidas Brasil. ONU BRASIL. População de migrantes no Brasil aumentou 20% no período 2010-2015, revela agência da ONU. Disponível em: https://nacoesunidas.org/populacao-de-migrantes-no-brasilaumentou-20-no-periodo-2010-2015-revela-agencia-da-onu/. Acesso em: 08 jun 2022.

Organização Mundial de Saúde. OMS. Declaração de Alma-Ata: primeira conferência internacional sobre cuidados primários de saúde. Genebra, 1978.

PATARRA, N. L. Migrações internacionais de e para o Brasil contemporâneo volumes, fluxos, significados e políticas. São Paulo em perspectiva, v. 19, n. 3, p. 23-33, jul./set. 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/spp/a/CzHCXvFvRzrh

nQ899xvzqK/?lang=pt&format=pdf. Acesso em jun 2022.

PUSSETI, C. et al. Migrantes e saúde mental: a construção da competência cultural. Lisboa. Revista ACIDI, 2009.

UNIFEM. Human Rights Protections Applicable to Women Migrant Workers – A UNIFEM Briefing Paper. 2003. New York: United Nations Development Fund for Women.Disponível em <http://www.unifem.org/attachments/products/HRProtectionsA

pplicable2WMW_eng.pdf>. Consulta em 07 jun. 2022.

UNITED NATIONS POPULATION FUND. State of world population 2006. A passage to hope: women and international migration. New York: UNFPA, 2006. Disponível em: <http://www.unfpa.org/upload/lib_pub_file/650_filename_sowp06-en.pdf>. Acesso em: 07 jun. 2022.

UNFPA. State of World Population 2006. A Passage to Hope: Women and International Migration. Disponível em http://www.unfpa.org/upload/lib_

pub_file/650_filename_sowp06- en.pdf>. Consulta em 6 jun. 2022.

VILLELA, W. Gênero, saúde dos homens e masculinidades. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 29-32, jan./mar., 2005. Disponível em: Acesso em: 20 agost. 2022.

Published

2022-09-23

How to Cite

BARBOSA, R. G. A.; FONTOURA, F. A. P. Compreensão dos acadêmicos de enfermagem/UEMS acerca do direito ao acesso de migrantes internacionais ao Sistema Único de Saúde – SUS: Understanding of nursing students/UEMS about the right of international migrants to access the Unified Health System – SUS. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 5, n. 5, p. 19656–19668, 2022. DOI: 10.34119/bjhrv5n5-146. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52407. Acesso em: 29 mar. 2024.

Issue

Section

Original Papers