Atualizações sobre os princípios de reconstrução de queimaduras da face

Updates on the principles of face burns reconstruction

Authors

  • Ligia Helena Mendes
  • Mariella Camila Mariano Ferreira
  • Daniela Marchetti Noia
  • Lucas Moreira Pires Martins
  • Hosannah Leite Filho
  • Maria Eduarda Francino Viana de Aquino
  • Raquel Bonicenha
  • Larissa Mendonça Vida
  • Leonardo Reis Couto Furtado
  • Danilo Pereira Lima Santos

DOI:

https://doi.org/10.34119/bjhrv5n5-153

Keywords:

cirurgia plástica, queimadura, face, reconstrução

Abstract

Os objetivos da cirurgia reconstrutiva para o paciente queimado são, primeiro, restaurar a função e, em seguida, restaurar a aparência estética, após a ressuscitação e estabilização, o tratamento das queimaduras torna-se a próxima prioridade. Os efeitos posteriores das queimaduras, que estão relacionados à perda de tecido normal e cicatrizes, incluem limitação de movimento, dor, desfiguração e constrangimento social. O tipo de procedimento de reconstrução selecionado depende da localização da queimadura, da extensão da lesão e da disponibilidade de pele e tecido do doador. A cicatrização cutânea após a queimadura dá origem à morbidade física e psicossocial característica pós-queimadura, a modulação da cicatriz da queimadura usando técnicas físicas e cirúrgicas, incluindo terapia de pressão, massagem, exercício, esteróides intralesionais, terapia a laser e transferência de gordura autóloga têm sido usadas para modular a cicatriz de queimadura hipertrófica. A terapia com laser e luz intensa pulsada tornou-se uma ferramenta valiosa na modulação da cicatriz, diminuindo o eritema cicatricial, reduzindo a espessura, aumentando a flexibilidade, reduzindo a dor e o prurido e melhorando a cor e a textura da cicatriz. A transferência de gordura autóloga também melhora a flexibilidade da cicatriz da queimadura e a aparência objetiva, também pode ser útil para gerenciar defeitos e irregularidades de contorno.

References

Finnerty CC, Jeschke MG, Branski LK, et al. Hypertrophic scarring: the greatest unmet challenge after burn injury. Lancet 2016; 388:1427.

Hultman CS, Edkins RE, Lee CN, et al. Shine on: Review of Laser- and Light-Based Therapies for the Treatment of Burn Scars. Dermatol Res Pract 2012; 2012:243651.

Klinger M, Caviggioli F, Klinger FM, et al. Autologous fat graft in scar treatment. J Craniofac Surg 2013; 24:1610.

Shelley OP, Dziewulski P. Late management of burns. Surgery Oxford 2006; 24:15.

Klein MB, Moore ML, Costa B, Engrav LH. Primer on the management of face burns at the University of Washington. J Burn Care Rehabil 2005; 26:2.

Leon-Villapalos J, Jeschke MG, Herndon DN. Topical management of facial burns. Burns 2008; 34:903.

Siemionow M, Gordon CR. Overview of guidelines for establishing a face transplant program: a work in progress. Am J Transplant 2010; 10:1290.

Błogowski W. Facial transplantation as an option in reconstructive surgery: no mountains too high? ANZ J Surg 2009; 79:892.

Gordon CR, Siemionow M, Papay F, et al. The world's experience with facial transplantation: what have we learned thus far? Ann Plast Surg 2009; 63:572.

Khalifian S, Brazio PS, Mohan R, et al. Facial transplantation: the first 9 years. Lancet 2014; 384:2153.

Gault D. Post traumatic ear reconstruction. J Plast Reconstr Aesthet Surg 2008; 61 Suppl 1:S5.

Skedros DG, Goldfarb IW, Slater H, Rocco J. Chondritis of the burned ear: a review. Ear Nose Throat J 1992; 71:359.

Published

2022-09-26

How to Cite

MENDES, L. H.; FERREIRA, M. C. M.; NOIA, D. M.; MARTINS, L. M. P.; FILHO, H. L.; AQUINO, M. E. F. V. de; BONICENHA, R.; VIDA, L. M.; FURTADO, L. R. C.; SANTOS, D. P. L. Atualizações sobre os princípios de reconstrução de queimaduras da face: Updates on the principles of face burns reconstruction. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 5, n. 5, p. 19731–19749, 2022. DOI: 10.34119/bjhrv5n5-153. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52450. Acesso em: 29 mar. 2024.

Issue

Section

Original Papers