Design Instrucional e as conjunturas sexistas presentes nas produções do design e da área comunicacional / Instructional design and the continuous sexist circumstance at design and communicational productions area

Authors

  • Victor Kraide Corte Real Brazilian Journals Publicações de Periódicos, São José dos Pinhais, Paraná
  • Ana Júlia Morais Fleury Broglio
  • Lívia Barbosa Gurgel
  • Mariana Magalhães Camacho Echeverre
  • Nycolas Pedro Martins Lima
  • Vitória Xavier Bailoni

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv7n12-460

Keywords:

design instrucional, sexismo, propaganda, comunicação, mídia

Abstract

O presente trabalho aborda a permanência de conceitos e construções sexistas dentro do processo de produção da comunicação, destacando o Design e áreas correlatas como grandes propiciadoras de peças gráficas, produtos e propagandas com este tipo de discriminação. Analisando brevemente a relação entre comunicação, estereótipo, propaganda e representação feminina, entende-se que ao comunicador recai a responsabilidade, a ética e a possibilidade da mudança, ao passo que ele detém as ferramentas conceituais e práticas para iniciar um novo cenário das mídias comunicacionais brasileiras. Ao final, são apresentadas duas propostas de ação projetual baseadas no método de design instrucional de Filatro e Piconez (2004). As propostas em questão têm por intuito informatizar e promover conhecimento a todos os profissionais.

References

Almeida, F. S. & Sousa, R. P. L. (2013). Aspectos do Perfil Profissional do Designer Gráfico Brasileiro. Educação Gráfica, v. 17, n. 1.

Belo, R. P, Gouveia V. V., Raymundo J. S., Marques C. M. C. (2005). Correlatos valorativos do sexismo ambivalente. Psicologia: reflexão e crítica, v.18, n.1, jan – abril.

Calegari C. M. K., Lima C. T., Civiriano J. (2013). Bauhaus: Histórico e influências nos dias de hoje. Revista Thêma et Scientia Edição Especial de Arquitetura e Design, v. 2, n. 2, jul/dez.

Carvalho R. L. V. R. (2012). Harold Lasswell e o campo da comunicação. (Doutorado em Comunicação). Universidade de Brasília, Brasília.

Ferreira, M. C. (2004). Sexismo hostil e benevolente: inter-relações e diferenças de gênero. XXX Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2004000200004. Acesso em set, 2020.

Filatro, A., Piconez, S. C. B. (2004). Design Instrucional Contextualizado. São Paulo: Senac.

Filho, M. M, Eufrásio C., Batista M. A. (2011). Estereótipos de Gênero e Sexismo Ambivalente em Adolescentes Masculinos de 12 a 16 Anos. Revista Saúde e Sociedade, v.20, n.3, p.554-567.

Formiga, N. S. (2007). Valores humanos e sexismo ambivalente. Rev. Dep. Psicol.,UFF, v.19 n.2 Niterói July/Dec. 2007. Disponível em

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-80232007000200009&script=sci_arttext. Acesso em set, 2020.

Löbach, B. (2011). Design Industrial. Bases para a configuração dos produtos industriais. São Paulo: Blucher.

Montini, F. C.; Hoffman, R. (2016). O Design a Favor da Igualdade Social - Uma Análise sobre a Propaganda Sexista. Educação Gráfica, v. 20, n. 3.

Nucci, M. F. (2010). Hormônios pré-natais e a ideia do sexo cerebral: uma análise das pesquisas biomédicas sobre gênero e sexualidade. 104 f. Dissertação (Mestrado), Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Disponível em

http://www.bdtd.uerj.br/tde_arquivos/44/TDE-2010-09-02T083950Z-878/Publico/NUCCI,%20Marina.pdf. Acesso em set, 2020.

Oka, M., Laurenti, C. (2018) Entre sexo e gênero: um estudo bibliográfico-exploratório das ciências da saúde. Saúde e Sociedade, v. 27, p. 238-251. Disponível em https://www.scielosp.org/pdf/sausoc/2018.v27n1/238-251/pt. Acesso em set, 2020.

Paiva, F. (2020). 79,3% dos brasileiros têm celular, informa IBGE. Disponível em: https://teletime.com.br/29/04/2020/793-dos-brasileiros-tem-celular-informa-ibge/. Acesso em out, 2020.

Rati, B. M., Beccari N. B. (2020). Estereótipos de gênero e apelos retóricos no design gráfico: um modelo de análise. Estudos em Design, v. 28, n. 1, pp. 06 – 26.

Rodrigues, T. M. M., Portinari D. B. (2016). Gênero no Design: a reprodução dos ideais de masculinidade e feminilidade. P&D Design, n. 2, v. 9, outubro, Belo Horizonte.

Royo, J. (2008). Design Digital. 1ª edição. São Paulo: Editora Rosari.

Socialbakers. (2019). Trends Report | Relatório de tendências de mídia social da Socialbakers. Disponível em: <https://www.socialbakers.com/website/storage/2020/02/Q4TrendsReport_PortugueseVersion.pdf>. Acesso em nov, 2020.

Sousa de J. K. L. L., Varão R. (2006). Harold Lasswell: as contribuições do “paladino” do saber comunicacional. NP 01 – Teorias da Comunicação: VI Encontro dos Núcleos de Pesquisa da Intercom.

The Guardian. (2020). KFC apologises for ‘sexist’ ad that shows young boys staring at woman’s breasts. Disponível em

https://www.theguardian.com/world/2020/jan/21/kfc-apologises-for-sexist-ad-that-shows-young-boys-staring-at-womans-breasts. Acesso em jul, 2021.

We Are Social. (2020). Digital in 2020. Disponível em

https://wearesocial.com/digital-2020. Acesso em nov, 2020.

Published

2021-12-29

How to Cite

Real, V. K. C., Broglio, A. J. M. F., Gurgel, L. B., Echeverre, M. M. C., Lima, N. P. M., & Bailoni, V. X. (2021). Design Instrucional e as conjunturas sexistas presentes nas produções do design e da área comunicacional / Instructional design and the continuous sexist circumstance at design and communicational productions area. Brazilian Journal of Development, 7(12), 117127–117144. https://doi.org/10.34117/bjdv7n12-460

Issue

Section

Original Papers