Cuidado farmacêutico na depressão / Pharmaceutical care in depression
DOI:
https://doi.org/10.34117/bjdv8n6-084Keywords:
farmacêutico, atenção farmacêutica, depressãoAbstract
A depressão é um transtorno do humor grave frequente, e ocorre em todas as faixas etárias, sendo que as taxas parecem estar aumentando entre jovens e idosos. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, 3% da população geral padece com algum transtorno mental severo e persistente, além disso, 6% da população manifesta transtornos psiquiátricos graves derivados do uso de álcool e outras drogas e 12% da população necessita de algum atendimento em saúde mental. O objetivo do estudo foi analisar o papel do profissional farmacêutico na depressão. Esta pesquisa trata-se de uma Revisão Integrativa, de caráter qualitativo. A busca na literatura foi realizada nas seguintes bases de dados: Scientific Eletronic Library On-line (SciELO), Web of Science e National Library of Medicine (PubMed/Medline) e Google Acadêmico®. Inicialmente foram encontrados 102 artigos que após análise e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão reduziram-se a 1 11 trabalhos que compõem a amostra final. A partir da presente pesquisa, pode ser verificado que o cuidado farmacêutico contribui de forma favorável para eficácia e segurança da farmacoterapia, possibilitando uma promoção educacional em saúde, resolução das problemáticas relacionadas a medicamentos (PRMs) e direcionamento dos objetivos terapêuticos em usuários com depressão. Diante desse contexto, as intervenções educativas proporcionadas por esses profissionais devem ser mais bem exploradas, levando em consideração o compartilhar das experiências e do conhecimento, para o fortalecimento e enriquecimento da terapêutica dos usuários que sofrem de depressão.
References
ANGELI, D. C. J. de et al. Fatores associados a não adesão medicamentosa entre idosos de um ambulatório filantrópico do Espírito Santo. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, v.18, n.2, p.327-337. 2012.
BISSON, Marcelo Polacow. Farmácia Clinica e Atenção Farmacêutica. 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2016.
BRAGHIROLLI, Iglesias D. Farmacologia Aplicada. Grupo A, 2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595023116/. Acesso em: 21 mai. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica: relatório final: efetivando o acesso, a qualidade e a humanização na assistência farmacêutica, com controle social. Brasília, 2013.
CAPITÃO, C.G. & MESQUITA, L.M. A depressão em trabalhadores de uma frente de trabalho. Santa Catarina: Revista de Psicologia da UNC, 2016.
COUTINHO, M. B.. Atuação farmacêutica no campo de saúde mental: uma revisão da literatura. João Pessoa – PB, 2015.
COUTINHO, M. P. L., et al. Depressão, um sofrimento sem fronteira: representações sociais entre crianças e idosos. Rer. Psico - USF, 8(2),183-192. 2017.
CRF – CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA. Manual de instruções ao paciente com depressão. V. 09. São Paulo. 2014.
DEMETRIO, F. N. O impacto da Depressão na Saúde. Revista Racine, n. 81, p.10-30, jul.ago/2017.
DUALIBI, R. F. Uso de medicamentos ansiolíticos em policiais militares. REBESP, Goiânia- GO, n.2, v.1, p. 2 - 7, jan.-jul. 2016.
FLACK MP, Revisão das diretrizes da Associação Médica Brasileira para o tratamento da depressão. Rev. Bras. Psiquiatr. 2016.
FREITAS RA et al., Psicofarmacologia de antidepressivos. Rev. Bras. Psiquiatr. 2016;21(Suppl 1):S24-S40.
FRIEDMAN CD. Opportunities and responsabilities in pharmaceurtical care. Am J Hosp Pharm. 1990; 47:533-43.
GARSKE, C. C. D, et al., Acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes atendidos em pronto socorro atendimento em um hospital de ensino. Revista Saúde Santa Maria, 42(1),114-119. 2016.
GOLAN, D. E, et al, Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia (2a ed.) Rev Guanabara. 2019.
GOMES, E. F.. Importância da assistência e da atenção farmacêutica aplicada a pacientes com transtornos mentais. Vitória, 2013.
GONÇALVES, E. R Atenção Farmacêutica ao idoso portador de depressão. Piracicaba/SP: UNIMEP, 2014.
GONÇALVES, G. et al., Dispensação de medicamentos: uma reflexão sobre o processo para prevenção, identificação e resolução de problemas relacionados à farmacoterapia em pacientes com depressão. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. v. 44, n. 3, 2016.
HOLMES, D. S. Psicologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2016.
JOÃO, W. S. J. Reflexões sobre o Uso Racional de Medicamentos. Rev. Pharmacia Brasileira, n. 78, Set/Out. 2015.
LEITE, P. U. et al., Saúde no Domicílio: modalidades que fundamentam sua prática. Saúde & Soc. 2016;15(2):88-95.
LOYOLA, Filho, et al., Tendências no uso de antidepressivos entre idosos mais velhos: Projeto Bambuí. Rev Saúde Pública, 2018.
MARCOLIN, M. A.; Interações farmacológicas entre medicações clínicas e psiquiátricas. Revista Psiquiatria Clínica, v. 31, n. 2, p. 70-81, 2017.
MORENO, R. A.. Psicofarmacologia de antidepressivos. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, v. 21, maio. 1999.
NEVES, I. M. A terapia cognitivo-comportamental no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada. Rev. Cient. Faema, Ariquemes - RO, v. 9, n. 1, p.423- 441, abr. 2018.
NIETO JVG et al. Atención Farmacéutica y Comunicación para pacientes con patologías psiquiátricas. Rev. Bexal Farmacéutica, S.A. 2019.
OLIVEIRA, A. M. P. et al., Depressão em idosos: uma revisão sistemática da literatura. Revista Epidemiologia e Controle de Infecção,6(2),97-103. 2020.
PELUSO ETP et al., Blay SL. Percepcão da depressão pela população da cidade de São Paulo. Rev Saúde Pública. 2018; 42:41-8.
ROSA, C. G.; CAVALCANTE, P. M.. Atuação do farmacêutico na dispensação de medicamentos em Centros de Atenção Psicossocial Adulto no município de São Paulo, SP, Brasil. Ciêc. & Saú. Colet., Rio de Janeiro, v. 20, n. 2, p.325-332, fev. 2015.
SILVA, A.O. As novas formas de sofrimento. Revista espaço acadêmico, Nº. 35, São Paulo, 2014.
SOLOMON. Atenção farmacêutica na hipertensão arterial em uma farmácia de Dourados, Mato Grosso do Sul. Rev. Infarma.2016;16(11-12):49-55.
SOUZA, M. R. et al. Fioterápicos no tratamento de transtornos de ansiedade. Eletr. Jour. of Pharm., Goiânia-GO, vol. 12, p. 11-12. 2015.
STAHL SM. Psicofarmacologia: bases neurocientificas e aplicações práticas em pacientes com depressão. /Stephen M. Stahl; tradução Patrícia Lydie Voeux; revisão técnica Irismar Reis de Oliveira. – 4 ed.- Rio de Janeiro: Revista de Farmácia, 2018.
TORRES, Bezerra, et al., Importância dos cuidados farmacoterapêuticos em pacientes idosos com transtornos depressivos: Importance of pharmacotherapeutic care in elderly patients with depressive disorders. Archives of Health, 2021, 2.4: 986-989.
WHITAKER, A. P. S. Utilização de benzodiazepínicos e estratégias farmacêuticas em saúde mental. Saú. Deb., Rio de Janeiro, v. 38, n. 101, p.393-398, abr.-jun. 2009.
WHO, L. Acompanhamento Farmacoterapêutico a hipertensos e pacientes com depressão na unidade de saúde Tereza Barbosa: Análise de caso. Rev. Bras. Farm. Hosp. Serv. Saúde.2010;1(1):1-24;